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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

intuições

31.03.11

 

 

 

 

 

 

Vou lendo e convenço-me que será difícil repetir tempos tão maus para o poder democrático da escola. Podia substituir o difícil pelo impossível que não arriscava grande coisa. É uma intuição fundamentada, até porque há suspeitas do desembarque, em 2005 e algures na nossa costa, de uma barca cheia de tresloucados e que alguns se refugiaram com competências de gestão em S.Bento e no ME.

 

Dito isto, começo a intuir que outra barca do género está a fazer aproximações que podem levar mais tresloucados aos mesmo sítios. Provavelmente provenientes de um sindicato com mais apetite por laranjas, mas associados também a gente sem sala de aula nas escolas básicas e secundárias e convertidos à pressa a tudo o que seja anti-eduqês, anti-isctiano, anti-bostoniano e anti-desenvolvimento-curricular-eseniano-psico-educativo.

 

As conversões apressadas têm um problema: as propostas anti são gémeas do desastre, mesmo que mais abençoadas. Têm uma competência pouco inovadora inscrita: continuar a financiar a industria que move milhões através de formação intensiva em má burocracia, vulgo supervisão de qualquer-das-coisas-que-se-arranjem-por-aí.

mesmo que tarde

30.03.11

 

 

Os que parece que ainda pensam no PS, sentenciam: o modelo de avaliação de professores caiu porque estava errado e porque era quase fascismo por via administrativa.

 

Sabemos que o que se passou na Assembleia da República deveria ter sido feito de outro modo e, principalmente, muito mais cedo. A forma que se encontrou pode constituir matéria a ser julgada pelo Tribunal Constitucional; só que isso já não terá qualquer interesse. O monstro caiu pela segunda vez e com estrondo. Se algum dia houver uma terceira aberração, os professores cá estarão. Já têm treino suficiente para abreviar a dor.

 

Perante um modelo com aquelas características, e tendo em conta a obstinação deste PS, ou se derrubava naquele dia ou o partido do governo engavetava a possibilidade.

 

Qualquer que venha a ser o desenvolvimento legislativo, aquele modelo foi derrotado. Já o tinha sido tecnicamente e agora nem politicamente sobrevive. Não só venceu a força da razão, como se afirmou uma boa dose de oxigénio para o poder democrático das escolas que tão maltratado foi nestes últimos cinco anos. É também isso que será julgado nos momentos próprios da democracia.

do modelo

30.03.11

 

 

 

Vi ontem um debate na TVI24, moderado por Constança Cunha e Sá, com a participação de Medeiros Ferreira, Santana Lopes e Fernando Rosas. Santana Lopes introduziu a avaliação de professores para condenar a oposição. Medeiros Ferreira foi taxativo: o problema estava no modelo. Uma coisa que nasce errada acaba por cair, mesmo que tarde e de forma errada. Fernando Rosas concordou.

 

A moderadora alegou com a cedência às corporações. Medeiros Ferreira voltou a ser taxativo: para além dos partidos e dos sindicatos, há outras forças na sociedade e não concordo que se possam classificar como negativas; pelo contrário, têm é de ser ouvidas. Medeiros Ferreira mostrou, mais uma vez, estar atento e informado.

sindicalês

29.03.11

 

 

Li esta peça no Público e nem tive paciência, nem tempo, para comentar para além do que escrevi no post. Na visita à blogosfera docente dei com este post do Ricardo Montes. E depois, os nossos sindicalistas ainda se queixam dos blogues. Para além de tudo, há duas variáveis que fazem toda a diferença nas posições que se tomam: convicções e sala de aula.

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