Os que parece que ainda pensam no PS, sentenciam: o modelo de avaliação de professores caiu porque estava errado e porque era quase fascismo por via administrativa.
Sabemos que o que se passou na Assembleia da República deveria ter sido feito de outro modo e, principalmente, muito mais cedo. A forma que se encontrou pode constituir matéria a ser julgada pelo Tribunal Constitucional; só que isso já não terá qualquer interesse. O monstro caiu pela segunda vez e com estrondo. Se algum dia houver uma terceira aberração, os professores cá estarão. Já têm treino suficiente para abreviar a dor.
Perante um modelo com aquelas características, e tendo em conta a obstinação deste PS, ou se derrubava naquele dia ou o partido do governo engavetava a possibilidade.
Qualquer que venha a ser o desenvolvimento legislativo, aquele modelo foi derrotado. Já o tinha sido tecnicamente e agora nem politicamente sobrevive. Não só venceu a força da razão, como se afirmou uma boa dose de oxigénio para o poder democrático das escolas que tão maltratado foi nestes últimos cinco anos. É também isso que será julgado nos momentos próprios da democracia.