lamentável
Mais um desígnio em que o actual presidente é pioneiro e estratega.
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Mais um desígnio em que o actual presidente é pioneiro e estratega.
Quem acusa a central da europa, ou as nossas máquinas partidárias, de benesses ilimitadas ou de despesismo inconsciente corre o riso de ser acusado de populista ou invejoso. Haverá decerto intentos menos democráticos ou mesquinhos em quem se move no terreno dessa denúncia, mas a utilização da vida do povo ou a cobiça não podem ter as costas assim tão largas.
Quem pauta a sua vida pela honestidade tem de levantar a voz. Portugal é rico de história e de potencial prosperidade para que o bem-estar material chegue à maioria. É difícil coabitar num espaço preenchido pela elogio do chico-esperto, sabemos isso, mas não há riqueza mais rica do que a que se aloja na consciência. E o belo não é fácil, como se constata.
A defesa do poder democrático da escola está num impasse. Apesar de subsistirem os mais que descedibilizados modelos de estatuto, avaliação de professores e gestão, o clima organizacional vigente traduz a exigência de mudanças. Não é necessário nada de especial para se intuir o estado de queda irreversível.
Para os professores que mais se interessam por estas questões, o dilema está no caminho a seguir para tentar abreviar tanto desmiolo. A avaliação, até pela sua inexequibilidade, emerge no lugar cimeiro. Colocam-se e discutem-se diversas estratégias.
Os relatores estão a ser muito escrutinados e já existem tomadas de posição a registar. Terão mais efectividade os casos de recusa se não forem "traídos" por parceiros de ocasião e se forem assumidos por todos na mesma escola ou agrupamento. Havia, como referi aqui, um modo de esvaziar este modelo: a não apresentação de candidaturas às menções de excelente e de muito bom. Era difícil, se considerarmos os colegas contratados e os que necessitam de observação de aulas para a progressão (vai ser mais regressão, mas enfim), mas tinha sido coerente e conhecedor.
Vamos caminhando e logo se verá.
Os professores dos ensinos básico e secundário que leccionem em escolas com 3º ciclo ou ensino secundário podem começar a questionar se haverá férias de verão. Até neste aspecto a traquitana do ME entrou no estado de autófago da sua inoperância, com prejuízos para as organizações escolares e para os professores.
A confirmarem-se informações que recebi por email, as actividades do desporto escolar serão despachadas para fora da componente lectiva dos professores. Fazem-se contas a menos um milhar de professores de Educação Física.
O grupo GPS é proprietário de duas escolas no concelho das Caldas da Rainha. Ao que me dizem, a forma como contratam professores, e os despedem, é própria de quem não é financiado por dinheiros públicos e vive em ambiente de desrespeito pelos mais elementares direitos de uma qualquer actividade profissional.
Grupo GPS, que inclui supermercados e imobiliárias, recebeu 33 milhões em apoios.
"Nem todas as escolas privadas com ensino gratuito pertencem a instituições sem fins lucrativos. A holding GPS [sigla de Gestão de Participações Sociais], gerida pelo antigo deputado socialista António Calvete, é proprietária de treze dos 93 colégios com contrato de associação com o Estado - além de empresas de comércio e serviços - pelos quais recebeu, em 2010, 33 milhões de euros.(...)"
Recomeçou a insanidade nas grelhas de avaliação de professores. Clique em descritores marginais e, depois de ler, convença-se que os tempos que se aproximam também terão momentos de comédia.
Recebi este vídeo com uma indignação a acompanhar: "nenhum órgão de comunicação social deu conta deste escândalo". Vi o registo e parece-me importante que também o veja.