sem remédio
A edição impressa de hoje do Público tem uma caixa, que não está online, a acompanhar esta notícia com o seguinte título: "Meio milhão de euros para directores. Ministério da Educação avaliou colégios privados".
"Há colégios com contratos de associação em que a direcção custa meio milhão de euros por ano ao ME, (...) estamos a pedir sobretudo que reduzam nesta parcela e nos encargos com as direcções (...)" exortou o secretário de estado da Educação.
Lemos esta argumentação e ficamos enjoados. Com as administrações hospitalares das tais parcerias do público com o privado foi o mesmo devaneio. Noutro dia, dizia-me indignada uma professora do ensino público: "Vê lá que os elementos da direcção de uma escola cooperativa têm todos automóvel pago pelo estado".
São exemplos sobre exemplos que nos acordam para o estado de falência a que chegámos.