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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

futuro

18.01.11

 

 

Os futuro promete muita convulsão social. É importante saber o que pensam os candidatos presidenciais sobre o modo com se deve lidar com manifestantes; é decisivo mesmo.

 

Esperam-se reações aos acontecimentos que hoje se verificaram em frente à residência oficial do chefe do governo. Manuel Alegre e Francisco Lopes já reprovaram a atuação policial. Cavaco Silva fica em silêncio (deve estar indeciso e a pensar no número de votos da posição x?).

 


Três dirigentes sindicais foram detidos em São Bento

 

Francisco Lopes: Incidentes no plenário da função pública são sinal de “precipitação e desespero”


“Como é óbvio”, Alegre critica confrontos

 

Cavaco não consegue tirar “chapéu” de Presidente e fica em silêncio

 



nêspera camaleão

18.01.11

 

 

 

 

 

A nêspera celebrizou-se nestes tempos sobreaquecidos das escolas portuguesas. A saga vai longa e observa-se a variância do género frutífero. Compreendo algumas tonalidades, mas surpreendo-me com o desplante da nêspera camaleão; passa pelos pingos da decência como se a ética fosse um jogo doutro tempo.

 

O que mais me "divertiu" na nêspera camaleão foi a sua propalada fidelidade à lei. A nêspera camaleão, qual sapiência do direito, afirmou-se crente nos normativos em detrimento da moral para se fazer aos caminhos mais acomodados à sua oportunidade e vidinha. Não havia espaço vazio libertado pelos mais destemidos anti-nêspera camaleão que não encontrasse uma nêspera camaleão a esfregar as mãozinhas de modo disfarçado.

 

Mas o tempo faz das suas. O legislador "endeusado" ensandeceu, tratou de cortar nas benesses da nêspera camaleão e o risível tomou o seu lugar.

 

A nêspera camaleão, com salário e suplemento cortado, manda às malvas a nova lei e procura laços para ameaçar (tipo agarrem-me, claro) uma demissão pelos mesmo motivos que levaram os seus pares a terem de aguentar com a crença normativa da nêspera camaleão.

 

Raio de tempos estes. É difícil manter a pachorra, realmente.

natural

18.01.11

 

 

Um antigo ministro da saúde dos governos deste PS, Correia de Campos, declara, naturalmente, o seu apoio a Cavaco Silva. Há dias escrevi assim: "(...) Logo que pegou na palavra, o eufórico ex-ministro da saúde advogou com o novo modelo de gestão para justificar o PISA2009. E para espanto, ou talvez não, Paulo Rangel anuiu. Ou seja: já nem se trata do euro-deputado do PSD não saber que o novo modelo se iniciou depois dos alunos terem realizados os testes PISA2009 (o que, quando muito, só abona em favor do anterior), o que está em causa foi a anuência imediata e com uma sentença: é bom que se sublinhe que os governos de Sócrates governaram a Educação com a agenda do PSD.(...)"

 

Correia de Campos, arauto do novo modelo de gestão das escolas, não podia abandonar a cooperação estratégica. Com pessoas assim num conselho de ministros, e com uma presidência da República a cooperar activamente, não deve ser difícil perceber o apoio formal que recebeu a ideia de abandono da democracia nas escolas.