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Não gosto de fazer humor com as desgraças alheias, mas, e ao passar por este blogue, tive de sorrir com a notícia. A população do Zimbabwe está a recorrer aos amendoins para pagar consultas médicas. Os hospitais reservam arrecadações para o armazenamento dos produtos.
Como talvez se recordem, o actual ministro das finanças considerou que cortar nos funcionários públicos é que era. A eliminação das benesses ilimitadas da oligarquia ou a reorganização da traquitana do estado (eliminação de autarquias e de governos civis, transparência no financiamento partidário e por aí fora) eram amendoins.
Não era, pois, má ideia que a população portuguesa começasse a pensar em usar os nossos amendoins para pôr em ordem o orçamento da saúde e garantir de vez a robustez do respectivo serviço nacional. E se os amendoins lusitanos estiverem na renitência militante, pode ser que os populares imitem os do Zimbabwe: faça-se, a bem ou a mal.