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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

28 de maio

14.12.10, Paulo Prudêncio

 

 

Não, não é o outro significado, é apenas porque foi em 28 de Maio de 2008 que fiz um post intitulado estado de excepção e com o seguinte conteúdo: "Estado de excepção é um conceito utilizado pelo filósofo italiano Giorgio Agamben e inicialmente definido por Carl Schmitt. Preocupado com as derivações das nossas democracias, que legitimam ideias e práticas típicas das ditaduras, Giorgio Agamben recusou participar numa conferência nos USA para não ter de se sujeitar a passar pelo crivo securitário dos aeroportos. "Está em causa a minha liberdade" - afirmou."

 

Dois anos e meio depois, Portugal adopta o conceito e aprofunda-o. O mainstream dos partidos políticos continua intocado e alimenta os votozinhos.

 

 

Jardim garante subsídio de 30 por cento aos funcionários públicos do Porto Santo

ler e meditar

14.12.10, Paulo Prudêncio

 

 

Uma sociedade com bom nível socio-económico e com mais ambição escolar é determinante para o sucesso escolar. Dá ideia que, e apesar das políticas dos últimos anos, era isso que estava a acontecer em Portugal. 2008 pode ter marcado o início da queda, até em termos simbólicos.

Jovens portugueses estão a sair menos à noite e já trocaram a TV pelo computador

 


com os militares

14.12.10, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

Há tempos alguém me dizia que se surpreendeu na conversa com um militar a propósito da intervenção armada nos países em crise. Os países da europa, mais os do sul, estão numa fase das suas democracias que tem algum paralelismo com momentos que desaguaram na reposição da dita ordem, política e financeira, e que originaram longos períodos de governos totalitários.

 

É verdade que foi exemplar o sentido contrário que os nossos militares impuseram ao 25 de Abril de 1974: intervieram e depois regressaram aos quartéis. Sei muito pouco da vida e da história para prognosticar um qualquer futuro. Quando há muito escrevi que era muito difícil que Portugal não entrasse na bancarrota, estava apenas a arriscar um ponto de ordem dos sentidos. Foi apenas um registo de sinais. Quando vejo os meus concidadãos branquearem tanta atitude invertebrada, sinto que se vai instalando paulatinamente uma espécie de clima propício a devaneios totalitários.

 

Vou lendo, aquiaqui, dimensões avisadas de que tudo pode mesmo acontecer. A barbárie está sempre ao virar da esquina da condição humana.