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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

tácticas presidenciais

12.12.10

 

 

 

 

Mais uns dias de campanha e as últimas presidenciais tinham ido a uma segunda volta. Talvez Manuel Alegre fosse hoje presidente.

 

Contra todos os vaticínios, Manuel Alegre e Mário Soares disputaram as mesmas presidenciais. Antes disso, Manuel Alegre disputara eleições no PS e avisou ao que vinha o actual primeiro-ministro.

 

A história não se repete. Apesar de vencido nas duas eleições, Manuel Alegre saiu desse período com um milhão de votos e com uma herança de esperança democrática.

 

Na minha modesta opinião, tratava-se de manter o registo e entrar nestas presidenciais pelo mesmo caminho. Sem este PS, com quase toda a certeza, e só saindo do partido político de que é fundador se o expulsassem. Se antes teve de aguentar com Mário Soares, agora viu as tropelias passarem por Fernando Nobre (não merecia o que lhe estão a fazer, mas é crescidinho) e pelo cooperante estratégico Cavaco Silva. Penso que até deve implorar aos que abandonaram Fernando Nobre, ou que estão ligados a este PS, que não digam nada; que só votem.

 

Se essa tivesse sido a estratégia, Manuel Alegre estaria agora numa melhor posição para pensar numa segunda volta. Mas se não o fez é porque a sua matriz assim o exigiu.

 

Vamos aguardar pelo desenvolvimento da campanha; tenho ideia que fará com que Manuel Alegre se reencontre.

novo mundo com paredes de vidro

12.12.10

 

 

 

 

 

A era da comunicação tem tanto de absurdo como de virtual. O voyeurismo tem vários pesos e medidas e legitimou-se. O corpo organológico, o cyborg, está como sempre no limiar da implosão. O apelo da sobrevivência exige que na contratualização com a informação se sobreleve a capacidade de desligar.

 

 

Houve uma revolta popular online em defesa da WikiLeaks

vidinha

12.12.10

 

 

 

 

 

 

Admiro o pensador (poeta, jornalista e tradutor) brasileiro Mário Quintana. Não propriamente pela sua poesia ou actividade como jornalista, que não conheço, mas por ter traduzido o genial Marcel Proust, "Em busca do tempo perdido", edição de "Livros do Brasil". Foi aí que fiz a primeira leitura completa da obra.

 

Encontrei um poema de Mário Quintana, que ao contrário da extraordinária prosa de Proust, que contém frases longuíssimas, resume numa única frase muito do que me vai na alma em relação à difícil luta dos professores.

 

 

Vidinha.

 

"O mais triste de um passarinho engaiolado

é que ele se sente bem".

(1ª edição em 22 de Março de 2009)