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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

coerência e autenticidade

27.10.10

 

 

A blogosfera docente já teve um alvo comum bem definido: de 2006 a 2009 assistiu-se a uma cooperação estratégica entre os órgãos de soberania que foi fatal para o poder democrático da escola. Depois, o tempo de luta tão prolongado e as diferenças ideológicas marcaram divisões.

 

Há matérias da política geral (das agendas partidárias ou sindicais) e do financiamento partidário que devem ser denunciadas: da face oculta ao BPN, passando pelo freeport, pelos submarinos ou pelas ruinosas parcerias público-privado que sobreviveram na ilegalidade de 1992 a 2003.

 

Isenção, coerência e autenticidade é ter uma agenda para o poder democrático da escola pública e dar também a conhecer o que atinge os do nosso campo ideológico. Se assim não for, a vitória que tarda tanto em chegar será a mais amarga das derrotas. Perderemos cheios de razão.

falhei

27.10.10

 

 

 

Está mau para previsões. Há dias escrevi assim: "o primeiro-ministro domina a manipulação mediática. É essa a forma de se colocar no centro da política. Tenho ideia que se entrar por cá o FMI o ainda chefe do governo será imediatamente nomeado agente do Fundo Monetário Internacional para Portugal".

 

Afinal sobrou para António Borges, o guru do subpraime discretamente desaparecido quando emergiu a hecatombe que contou com os inestimáveis préstimos da sua Goldman Sachs. Só que este prémio tem uma dimensão europeia. Levantam-se de imediato duas questões: sentar-se-á junto a Bruxelas? Será para garantir que tudo será como dantes?

às avessas

27.10.10

 

 

 

Com isto sem vida, as previsões no mundo perderam a credibilidade. Há muitos que não se dão bem sem um polvo.

 

Mesmo com o caso BPN com muito por explicar, Cavaco Silva é candidato com, segundo ele, trabalho feito nos últimos cinco anos. Os resultado falam pelo candidato. Alguns políticos profissionais são mesmo assim: desdenham da política e descartam os mais próximos como quem anda distraído, nem que se esteja a falar de conselheiros de estado escolhidos com critério.

 

Mas voltando ao início. Sem os moluscos o mundo fica às avessas, realmente. Nada se consegue prever. Até o acordo do dia seguinte parece comprometido. O pessoal do bloco central parece não se comover com o calendário "salvador" do agora candidato. O país não está mesmo em boas mãos.

coisas febris

27.10.10

 

 

A avaliação do desempenho dos professores em curso é um processo insano. É tanto o risível que já nem há pachorra. Tenho ideia de mais duas pérolas para os próximos tempos: as aulas dos relatores serão observadas pelos coordenadores de departamento e, as destes, pelos directores. Ou seja, o mesmo grupo disciplinar deixa de ser importante. Qualquer um observa qualquer outro, despacha-se sobre o decretado e o depois logo se vê. Também, sejamos francos: num processo de tanta farsa e fingimento, já nada nos pode espantar.