Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

disparates em directo

27.09.10

 

 

Neste post do Paulo Guinote é patente a sua indignação com o que Miguel Sousa Tavares afirmou em directo na SIC generalista. Não vi o directo mas já vi o vídeo. São ditas falsidades sobre a condição dos professores portugueses. Dá ideia que este comentador tem um qualquer problema para resolver com professores.

 

É mais uma prova do que escrevi noutro dia sobre o bullshit: "(....) Por isso, não existe uma teoria geral do “bullshit, o que é paradoxal, considerando a sua ubiquidade. O bullshit é uma ameaça mais insidiosa para a verdade do que a mentira. Está totalmente desligado de uma preocupação com a verdade. O bullshit é objecto de uma estranha tolerância, enquanto a mentira é vista em geral sem benevolência. Outra das razões para o aumento do “bullshit, é o facto da sociedade actual exigir de todos que tenhamos opinião sobre tudo, mesmo sobre aquilo que desconhecemos. É evidente que o mundo dos media constitui um excelente caldo de cultura “bullshit(...)"

 

Pode certificar os disparates.

 


peter singer

27.09.10

 



Comecei a estar atento a Peter Singer depois da leitura do seu livro "Ética Prática".

Peter Albert David Singer (nascido em 1946 em Melbourne, Austrália) é filósofo e professor. É docente, na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, na área da ética prática, tratando questões de ética numa perspectiva utilitarista.

Retenho esta frase:

"A ética é prática, senão não é verdadeira ética. Se não for boa na prática, também não é boa na teoria".
(1ª edição em 6 de Maio de 2010)

boomerang

27.09.10

 

 

 

Os ministros das finanças impressionam-me com a desculpa dos amendoins. O que lhes interessa é cortes de salários e pensões e aumentos de impostos. Quando lhes falam na poupança em benesses ilimitadas são taxativos: em sementes comestíveis não é significativo.

 

Querem ver que ainda acabam como na imagem?

muito que andar

27.09.10

 

 

Doze adolescentes grávidas por dia é um número que diz bem da ausência de sociedade na educação das nossas crianças. Em vez de tratarmos disto a sério, preferimos encher o discurso com a avaliação dos professores e com as metas de aprendizagem. E não satisfeitos, ainda damos cabo do poder democrático da escola pública. Ou seja, as crianças sentem falta de sociedade e são armazenadas em escolas que não vivem em democracia; empobrecimento a vários níveis e um futuro muito cinzento.

 

Diariamente 12 adolescentes são mães

 

"São oriundas de famílias carenciadas, abandonaram a escola cedo e têm falta de objectivos profissionais. Para muitas raparigas entre os 12 e os 19 anos, a gravidez surge como "um projecto de vida, na ausência de outros", revela Teresa Bombas, da Sociedade Portuguesa da Contracepção.(...)"