conclusões
Não é uma coisa apenas portuguesa, mas por cá está há muito institucionalizada a cópia. Cópias nos testes e exames, trabalhos de avaliação plagiados e pedaços de texto citados sem a devida referência são hábitos enraizados no sistema escolar e na vida pública. Quem disser que não é bem assim, está muito distraído ou tem outro interesse. Até projectos educativos de escolas e programas de candidaturas a cargos na administração pública são alvo da praga.
Não advogo um qualquer Priorado de Sião regenerador nem sei muito bem como acabar com esta doença. E não tenho qualquer problema com o habitual olha-me este armado em sei lá o quê.
Arrepio-me quando leio qualquer coisa do género: devíamos fazer assim, porque no país tal é desse modo que se procede ou organiza.
E por mais desastrosos que sejam os resultados de quem se limita a copiar, nada impede que se continue a pensar em fazer com esse sentido pouco avisado.
Não advogo a ideia que se deve recusar, em qualquer das áreas do conhecimento, os estudos comparados com sistemas de outros países. Mas estudar não é copiar.
(Texto com partes já publicadas; reescrito)