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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

conclusões

18.09.10

 

 

 

Não é uma coisa apenas portuguesa, mas por cá está há muito institucionalizada a cópia. Cópias nos testes e exames, trabalhos de avaliação plagiados e pedaços de texto citados sem a devida referência são hábitos enraizados no sistema escolar e na vida pública. Quem disser que não é bem assim, está muito distraído ou tem outro interesse. Até projectos educativos de escolas e programas de candidaturas a cargos na administração pública são alvo da praga.

 

Não advogo um qualquer Priorado de Sião regenerador nem sei muito bem como acabar com esta doença. E não tenho qualquer problema com o habitual olha-me este armado em sei lá o quê.

 

Arrepio-me quando leio qualquer coisa do género: devíamos fazer assim, porque no país tal é desse modo que se procede ou organiza.

 

E por mais desastrosos que sejam os resultados de quem se limita a copiar, nada impede que se continue a pensar em fazer com esse sentido pouco avisado.

 

Não advogo a ideia que se deve recusar, em qualquer das áreas do conhecimento, os estudos comparados com sistemas de outros países. Mas estudar não é copiar.

 

(Texto com partes já publicadas; reescrito)

caos

18.09.10

 

 

 

 

 

 

O ME criou o caos num sistema escolar já de si pouco eficiente, organizado e rigoroso. Há muitas situações descontroladas. Desde professores em destacamento que passaram a titulares e ocuparam um lugar no quadro de outra escola (onde estavam destacados) passando à frente dos professores dessa escola e que com o fim dos titulares nem sabem que fazer uma vez que o seu lugar de origem já está ocupado, passando por titulares que não podiam concorrer a lugares de não titulares e se viram ultrapassados (definitivamente) por professores menos graduados, até a listas de graduação para concursos de professores que contêm informação nada rigorosa.

 

Agora há um um aluno que vem denunciar uma injustiça de que beneficiou no acesso à universidade. Conseguiu obter 20 valores. Desistiu da escola sem concluir o ensino secundário e em meia-dúzia de meses obteve o 12º ano nas novas oportunidades com apenas um exame na disciplina de Inglês.