Bem sabemos que a organização não é um valor precioso para os portugueses, mas a tradição do ME brada aos céus. Num desempenho organizacional moderno a preparação do ano lectivo 2010/11 deveria ter começado em Novembro de 2009 (não estou a confundir datas, a sério que não); desde logo, iniciando os estudos prospectivos em relação à rede escolar e à gestão de serviço lectivo para se poder decidir sobre outras matérias.
O ME português tem o péssimo hábito de tomar decisões nucleares para os domínios referidos no verão que antecede a abertura de cada ano lectivo. É uma herança do tipo "mangas de alpaca" que tarda em desaparecer. É também por isso que não se consegue racionalizar despesas com uma máquina que não é deste tempo. É exactamente por aqui que se tem de reduzir custos e não criando, à revelia do mundo, mega-agrupamentos com uma escala apetitosa.
"Ministério da Educação confirma adiamento e ainda não enviou informação sobre organização do ano escolar para as escolas. Directores preocupados.(...)"