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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

livre para pensar

31.05.10

 

Foi daqui

 

Parece que hoje era o dia D para se deixar o Facebook como forma de protesto contra a violação da privacidade dos utilizadores. Sou um fraco utilizador das redes sociais, tenho uma ligação automática ao Facebook para divulgar o correntes e continuarei.

 

O que me surpreende é o facto de ainda existirem tantas pessoas que não sabem que tudo o que escrevem na rede (chat´s, mails, sms e por aí adiante) fica registado e só é privado até que alguém queira ler o que ficou escrito. Livre, só mesmo o pensamento.

 

 

Hoje é dia de deixar o Facebook, a página onde já estão 22 por cento dos portugueses

 

"A rede social está debaixo de fogo devido às falhas de privacidade. Hoje acaba uma campanha lançada por utilizadores. Poucos, mas suficientes para o site ter sido obrigado a reagir.(...)"

os amontoados passam a mega

31.05.10

 

Foi daqui

 

Vem aí mais confusão. Não satisfeitos com o verdadeiro caos que está instalado, os cérebros da 5 de Outubro dão asas a um sonho antigo das gentes da capital: transformar as escolas públicas em mega-agrupamentos.

 

Em nome de uns quaisquer critérios inventados por quem nada sabe de escolas, as instituições públicas dos ensinos básico e secundário vão ser objecto de mais uma machadada na possibilidade de conseguirem afirmar um qualquer projecto numa sociedade cada vez mais de quase-mercado nesta área. A quem é que interessa verdadeiramente este despudor que tomou conta das mentes centrais há uns anos a fio? E nem me falem em contenção da despesa por esta via. Bastam os assessores do parlamento para ficarmos quites. O poder local tem de ter uma palavra nesta matéria, que raio; ao menos isso.

 

Pode saber mais aqui. Voltarei ao assunto brevemente.

acordou

31.05.10

 

 

 

Foi daqui

 

 

Dizem alguns especialistas que a China comprou uma parte substancial da dívida dos Estados Unidos da América e que tudo fará para nivelar os valores do euro e do dólar. Não é fácil pugnar pela ajuda dos países do norte aos do sul do planeta, advogar a defesa do comércio livre e depois querer manter o elevado nível do estado social do ocidente. Para sobreviver, a Europa deveria ter uma voz (até Obama se queixa) e ser politicamente forte e unida. Para além de outros problemas, a Alemanha não se tem portado bem e conhece, como aqui se informa, a "surpresa" da demissão recente do seu presidente.

 

Entretanto, os países do sul da Europa vão sendo sibilinamente convidados a uma saída antecipada: seria um abalo na força do euro tal como hoje se conhece, colocaria mais a nu a decadência demográfica do velho continente e voltaria a acentuar a ideia de mais guerras fratricidas.

 

 

Consultora britânica aconselha a Grécia a sair do euro

"O Governo grego foi aconselhado por economistas britânicos a deixar a zona euro para recuperar da crise da dívida, e países como Portugal podem seguir o mesmo caminho, de acordo com uma notícia divulgada pelo jornal britânicoSunday Times.(...)"

listas

31.05.10

 

 

 

O Francisco Santos publica, aqui, uma lista de antiguidades na blogosfera da Educação que me deixou ligeiramente preocupado: o "correntes" aparece como o mais antigo. Sou muito fraco em listas e conheço poucos blogues para opinar sobre o assunto. A minha presença na rede é assim como que "quanto baste" uma vez que já lá vão quase 25 anos a gastar o cérebro e os olhinhos para desenhar e visualizar sistemas de informação. Tenho de ser poupadinho e a vida tem tantos outros encantos que os desperdícios são imperdoáveis: nem que seja para ficar a olhar a céu e as estrelas. Pelo que li nos comentários ao referido post o Francisco tem muito que pesquisar e espero que encontre outras antiguidades, que raio.

 

E esta minha preocupação tem uma explicação: foram muitos anos com a ideia do "mais novo" a perseguir-me. Era quase uma sina.

 

Fui buscar uma fotografia que comprova o que acabei de escrever. Passou-se em Moçambique aí por volta de 1972 ou 1973. Teria os meus 13 a 14 anos, no máximo. Existia um clube, o Belenenses de Lourenço Marques, que era fraquíssimo no basquetebol. Um vizinho e amigo, o António Coelho (nº 5 na foto), jogava nessa equipa no escalão sénior.

 

Tinham um jogo particular distante da capital, na Namaacha, e convidaram-me para reforçar a equipa. A sério. Olhem bem para a imagem e comparem o número 11 - sou eu, claro - com os outros. Lembro-me de ter pensado que era simpatia deles e que nem iria jogar muito tempo. Mas nada disso. Fartei-me de jogar e vencemos com facilidade - a propósito de um muito humorado comentário do Sérgio, devo acrescentar que a equipa adversária era fraquíssima -.

 

Depois disto digam lá se não tenho razão para ficar preocupado com a referida lista de blogues?

 

 

viabilidade

31.05.10

 

 

O Conselho de Escolas discute hoje uma proposta que parece reunir consenso e opiniões favoráveis. Entre outras variáveis, propõe-se a seguinte estrutura para a organização dos ciclos de escolaridade:

  • um primeiro ciclo de 4 anos (1º ao 4º);
  • um secundário inferior de de 4 anos (5º ao 8º);
  • e um secundário superior de 4 anos (9º ao 12º).

É evidente que existe desde logo uma componente crítica que a actual rede escolar terá dificuldade em operacionalizar: a passagem do 9º ano para o actual secundário. Mas dá ideia que é uma mudança sensata.

 

Pode saber mais aqui.