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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

bando

14.12.09

 

Foi daqui.

 

Já escrevi por diversas vezes que a eleição de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos da América representou para mim um momento inesquecível e que me comoveu.

 

Vi hoje um noticiário televisivo em que Obama chamou bando ao conjunto de pessoas da alta finança que depauperaram o cofre e a confiança da sociedade americana; literal. Com todas as letras e com toda a coragem.

 

Foi também uma espécie de aviso a todos os bandos do planeta.

gps

14.12.09

 

Foi daqui.

 

 

 

O GPS (Sistema de Posicionamento Global do inglês Global Positioning System) é um objecto que incompreensivelmente ainda não entrou na rotina dos portugueses que até são um povo acolhedor para as tecnologias. E remeto-me a esse acolhimento, porque li informação rigorosa que inscreve um registo de 16 milhões de cartões de telemóvel para 10 milhões de habitantes.

 

Mas voltemos aos motivos, factuais, como vão ver, que me levaram aos laudos ao GPS. Um empresário, gestor de uma holding (série de empresas que funcionam em rede, por vezes de características tentaculares) dirigiu-se à EDP em LIsboa. Como se perdeu e não encontrava a rua indicada, dirigiu-se à sede do Milennium BCP para ser orientado pelo Vice-Presidente do banco.

 

Bem sei que o BCP tem sido objecto das menos brandas tropelias e que está com dificuldades, mas que tinha uma administração em serviço "páginas amarelas" é que me deixou espantado. Mas digam lá se um GPS não tinha poupado uma ida de Santos à Rua Augusta para se ser recambiado de novo para o bairro da Rua das Janelas Verdes. Às tantas, e neste caso, nem GPS, nem telemóvel nem sequer a capacidade para antecipar as perguntas que se podem fazer em entrevistas que até parecem encomendadas.

richard feynman

14.12.09

 

 

 

 
(Este post é antigo. Mas como foi objecto de um recente comentário e como o conteúdo do mesmo tem algo que considero intemporal, decidi reeditá-lo).

 



"Eu sou o professor Feynman, apesar do fato. Normalmente dou as conferências em mangas de camisa, mas, quando saí do hotel esta manhã, a minha mulher disse-me: "Devias usar um fato." Eu disse-lhe: "Mas dou sempre as conferências em mangas de camisa." E ela respondeu: "Sim, mas desta vez não sabes do que estás a falar; por isso devias tentar causar boa impressão..." E vesti o casaco."

 

Richard P. Feynman (professor)
O Prazer da Descoberta