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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

por mais voltas

13.12.09, Paulo Prudêncio

 

Foi daqui.

 

... ou por muitos caminhos argumentativos que se percorra, não existem fundamentos modernos, sensatos e profissionais que exijam que a avaliação dos professores não se circunscreva à dimensão ensino. É dentro da sala de aula que se tem de avaliar os professores.

 

Bem sabemos que o sistema escolar do básico e do secundário está inundado de professores que estão há décadas sem componente lectiva, que fogem a sete pés das salas de aula, que estão sempre prontos a inventar burocracia técnico-pedagógica, que vociferaram, ou conspiram, contra a componente não lectiva dos que leccionam e que elevam a despesa que não é investimento. Mas mais: são também esses que advogam a avaliação nas dimensões imensuráveis que pululam no espaço de má burocracia exterior à aula; são esses, os que não leccionam, que asfixiam a possibilidade de ensino; com honrosas excepções, como é evidente.

acreditar?

13.12.09, Paulo Prudêncio

 

Foi daqui.

 

 

Quando se ouve ou lê uma referência às políticas educativas dos últimos quatro anos, são já comuns as seguintes presenças no elenco de classificações: de desastrosas a nefastas não sobra nada de melhor pelo meio. Esse quase unanimismo é mais notório nas críticas aos diplomas que abalam o poder democrático das escolas ou que fracturaram a sua atmosfera relacional. E não adianta paralisar as imperativas mudanças com argumentos de ordem financeira. Esses, bem ou mal, com ou sem razão, existem. Mas há muita matéria que foge a esse fatalismo europeu e que pode, e deve, ser entretanto revista: a famigerada divisão da carreira, a avaliação burocrática e com base em dimensões imensuráveis (ética, por exemplo) e o modelo de gestão que, como se comprova, oferece uma gritante deslegitimação das lideranças.

 

 

Aguiar-Branco acredita que o Governo “tem condições” para ter novo modelo de avaliação este mês

 

"O líder parlamentar do PSD, José Pedro Aguiar-Branco, disse hoje que o Governo “tem condições” para acordar até ao fim de Dezembro com os sindicatos um novo modelo de avaliação dos professores.(...)"

 

ponto da situação

13.12.09, Paulo Prudêncio

 

Foi daqui.

 

 

 

 

É bom que haja quem se disponha a fazer o ponto da situação para que este estado de agonia não se prolongue eternamente. Ficar-se-á a conhecer melhor a posição de uma série de actores.

 

 

BE agendará diplomas sobre avaliação caso Governo não apresentar “solução credível”

 

"O Bloco de Esquerda (BE) vai levar à discussão no Parlamento os seus diplomas sobre a avaliação dos professores e estatuto da carreira docente se o Governo não apresentar “uma solução credível” até ao final do ano.(...)"