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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

olha que novidade

09.12.09

 

 

 

 

Quando se conhece o que pensa quem dirige a gestão de recursos humanos na administração pública, os arrepios manifestam-se e com grande intensidade. Pelos vistos, até os novos governantes do ME se abespinham. Ou então, começam os álibis para requentar a coisa à espera que o futuro próximo traga novamente o poder absoluto.

 

 

Carreira dos professores dependente da administração dos recursos humanos

 

"Apesar das negociações sobre o modelo de avaliação e a carreira dos professores estar a ser feita entre o Ministério da Educação (ME) e os sindicatos do sector, há “questões que se prendem com a administração global dos recursos humanos” da administração pública, admite o secretário de Estado adjunto da Educação Alexandre Ventura, no final da terceira ronda negocial, hoje, em Lisboa.(...)"

 

liberdade de expressão

09.12.09

 

 

 

Foi daqui.

 

 

 

 

Manuel Alegre em artigo no Público
"Contra o medo, liberdade"

 


"Nasci e cresci num Portugal onde vigorava o medo. Contra ele lutei a vida inteira. Não posso ficar calado perante alguns casos ultimamente vindos a público. Casos pontuais, dir-se-á. Mas que têm em comum a delação e a confusão entre lealdade e subserviência. Casos pontuais que, entretanto, começam a repetir-se. Não por acaso ou coincidência. Mas porque há um clima propício a comportamentos com raízes profundas na nossa história, desde os esbirros do Santo Ofício até aos bufos da PIDE. Casos pontuais em si mesmos inquietantes. E em que é tão condenável a denúncia como a conivência perante ela.(...)"

 

 

 

Continua aqui.

 

não basta querer

09.12.09

 

 

Foi daqui.

 

 

 

 

O que, por vezes e infelizmente, muitos parecem não perceber é que os cargos executivos e de gestão não se destinam aos que apenas querem, seja para um exercício de feira de vaidades ou sequer para uma vida um pedacito mais endinheirada. Não basta querer. Se não se estiver bem preparado, o apetite pode tornar-se rapidamente num pesadelo, a menos que a irresponsabilidade e o desconhecimento do prejuízo que se causa às organizações tenham presenças acentuadas.

assim vai o aparelho de estado

09.12.09

 

Foi daqui.

 

 

 

Passo pelo blogue do Ramiro Marques, aqui, e dou com o que vai ler a seguir. Até dá uma volta ao estômago. Ao que me informaram, há outros que nem deixaram o processo chegar a este ponto.

 

"A directora da DREC demitiu-se ainda antes de tomar posse. Beatriz Proença não gostou de ver o ME a impor-lhe a nomeação política de dois adjuntos. Mostrando uma verticalidade rara nos dias que correm, Beatriz Proença não engoliu os dois sapos que o ME - por imposição das estruturas regionais do PS? -  lhe queria servir. E vai daí, antes de correr o risco de ter uma indigestão, fugiu para longe dos sapos que lhe quiseram impingir. O reinado de Beatriz durou apenas seis dias. Fora nomeada no dia 2 de Dezembro. Afinal, o país ainda tem remédio. A solução do país está em reaprendermos a dizer não."

sem ilusões

09.12.09

 

 

Foi daqui.

 

 

 

Quem está nas escolas não pode deixar de reconhecer a degradada atmosfera relacional que se instalou. Devem ser muito poucas as escolas onde isso não aconteceu. Este estado lastimável, mais ou menos visível, mas latente e inaudito, é muito difícil de reparar. Vão passar anos, e talvez só numa próxima geração de professores, até que se consiga atenuar as clivagens que se foram verificando.

 

E podemos apontar esta ou aquela "adesivagem" - como agora se diz - ou ficarmos indignados com os oportunismos mais descarados. Isso é, foi e será sempre assim. O que nunca se esperou, é que os desígnios propagandísticos de um governo atingissem tal grau de desrespeito pelo poder democrático da escola pública. E essa responsabilidade tem nome: o actual primeiro-ministro e o partido político que o suporta.

 

 

A face oculta do "milagre"

 

"O estudo é da "Data Angel Policy Research Incorporated" e foi apresentado na semana passada na Gulbenkian, em Lisboa. Revela que apenas 1 em cada 5 portugueses é capaz de ler e compreender o que lê de modo a dar resposta a problemas concretos, isto é, que apenas 20% dos portugueses possuem o nível médio exigível de literacia, o que constitui o resultado mais baixo entre todos os países analisados. A notícia não surpreende ninguém, a não ser quem acreditou (ou quis acreditar) no assombroso "milagre educativo" propagandeado pelo anterior Governo, provando aquilo que os criticados "bota abaixistas" vinham dizendo: que o facilitismo educativo pode melhorar artificialmente as estatísticas e povoar o país de diplomados de aviário com computadores "Magalhães" debaixo do braço, mas que ter um diploma não significa necessariamente saber ler e compreender o que se lê (se calhar nem sequer ler e compreender o que diz o próprio diploma). A opção do Governo Sócrates pelas aparências propagandísticas num sector estratégico como o da Educação é uma pesada factura que o país irá pagar durante muito tempo."

 

Manuel António Pina.