divisão quase sem adeptos
Foram muito poucos os que defenderam de forma visível a divisão da carreira dos professores. Podemos mesmo nomear os grupos: os governantes, os indefectíveis das políticas Educativas dos últimos quatro anos e o habitual lumpen. Já nem vou recordar os pressupostos iniciais que eram apenas financeiros, mas relembrar que com os critérios estabelecidos seria difícil obter qualquer espécie de consenso. Vejo com algum espanto a irritação de alguns titulares com a queda da coisa mas noto uma grande satisfação na maioria dos titulados, por dois ou três motivos principais: por ser injusto, por se libertarem de um peso ridículo e por solidariedade com os seus colegas que ou foram humilhados ou ficavam com a carreira completamente bloqueada.
Não admira, portanto, que os sindicatos não abdiquem da queda da divisão até porque sabem que é consensual.
Fenprof e FNE insistem no fim da divisão da carreira
"Governo e sindicatos reúnem-se amanhã para trocar propostas sobre a revisão da estrutura da carreira docente, sendo certo que para a Fenprof e a FNE a reivindicação de acabar com a divisão dos professores em duas categorias não é negociável.(...)"