Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

carta aberta - divulgação

06.11.09, Paulo Prudêncio

 

Cara(o) colega,

Na última reunião da Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP) foi decidido escrever uma Carta aberta à nova Ministra da Educação.
Esta Carta (que vos enviamos em anexo) foi entregue em 3 de Novembro no Ministério da Educação.
Se estiver de acordo com o seu conteúdo pode assiná-la em:
http://www.petitiononline.com/CA031109/petition.html

e divulgar esta informação a outra(o)s colegas e amigos para que também a assinem.

Abraço fraterno

Carmelinda Pereira

Anexo: Carta_aberta_Ministra_Educação.

 

professor à condição

06.11.09, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

Já o escrevi por diversas vezes: não me interessam muito as discussões à volta do estatuto social das profissões; tenho ideia que são as pessoas que fazem as profissões e não o contrário. Mas não sou imune ao que ouço e leio; e sorrio com algumas apreciações.

 

Quando a economia portuguesa não está em recessão - estado 1 -, os professores são aquela fatia de pessoas sem ambição que se contenta com um emprego no estado e com um reles vencimento: uns seres falhos de empreendedorismo e incapazes de treparem as escadas do sucesso.

 

Quando a economia portuguesa está em recessão - estado 2 -, os professores passam a ser aquela fatia de malandros e de preguiçosos que vive à custa do orçamento de estado sem realizar actividade que se veja e que ainda por cima auferem um chorudo salário.

 

Como, e infelizmente, a economia portuguesa vive em permanente "estado 2" ou perto disso, os professores portugueses são das pessoas mais mal tratadas pelos portugueses que percebem de tudo e de mais alguma coisa (a maioria? há até quem nos considere uma nação de invejosos); é factual.

 

(Reedição. 1ª edição em 5 de Março de 2009)

deduções

06.11.09, Paulo Prudêncio

 

Foi daqui.

 

 

Se no caso "face oculta" se sabe que o empresário Godinho conhecia com quatro ou cinco dias de antecedência os resultados dos acórdãos da justiça, como é que se quer que os professores de Santo Onofre não se interroguem pelo facto do Conselho Executivo ali destituído ser o único que se confronta com um não da justiça às suas pretensões. Como já escrevi, nem a letra da lei, nem a jurisprudência, nem muito menos a doutrina ajudam a perceber a recusa dos tribunais.

parece-me óbvio

06.11.09, Paulo Prudêncio

 

 

Sexualidade mal ensinada nas escolas pode ser prejudicial, defende especialista

 

"O sexólogo Nuno Monteiro Pereira alertou hoje que a educação sexual mal ensinada nas escolas pode ser prejudicial para as crianças, defendendo que educadores têm de estar “perfeitamente à vontade” com a sua sexualidade para não transmitirem ideias erradas.(...)"

 

previsões

06.11.09, Paulo Prudêncio

 

Na Educação, e com este primeiro-ministro, nada há a fazer. As coisas estão estremadas, o senhor chefe do governo é teimoso e obstinado - até dá ideia que se irrita quando fala dos professores, com excepção de um ou outro momento de campanha eleitoral - e tem gestos que se tornam caricatos e infantis. Ontem, na Assembleia, e enquanto uma deputada dizia que o modelo está cheio de indicadores imensuráveis e que tem quotas, o primeiro-ministro fazia gestos de saturação e de negativa como se a deputada estivesse a dizer um tremendo disparate. Fiquei com a ideia que José Sócrates sabe mesmo de avaliação de professores, que já a deve ter praticado anos a fio e até com recurso ao actual modelo; só pode ser, que raio.

 

 

Governo prevê bloqueio na avaliação de docentes

 

 

"(...)Mais do que um impasse, o Governo antevê já um bloqueio dos partidos da oposição na avaliação de professores e na revisão do estatuto da carreira docente. Com a pressão a subir para que os socialistas reabram os dois dossiês, foi a iniciativa de ontem do PSD (ver texto ao lado) que mais irritou o núcleo duro socialista. Quando se pedia "responsabilidade" e "abertura" do maior partido da oposição, os socialistas viram na discussão pública com sindicalistas e críticos da actual legislação uma "mera intenção de suspender o processo" - arriscando pôr em causa a existência da própria avaliação dos docentes.(...)"