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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

a cegueira dos economistas

30.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

 

"Poucos economistas perceberam a emergência da crise actual, mas essa falha de previsão foi o menor dos problemas. O mais grave foi a cegueira da profissão face à possibilidade de existência de falhas catastróficas numa economia de mercado. O papel da economia perdeu-se porque os economistas, enquanto grupo, se deixaram ofuscar pela beleza e elegância vistosa da matemática. Porque os economistas da verdade caíram de amores pela antiga e idealizada visão de uma economia em que os indivíduos racionais interagem em mercados perfeitos, guiados por equações extravagantes. Infelizmente, esta visão romântica e idílica da economia levou a maioria dos economistas a ignorar que todas as coisas podem correr mal. Cegaram perante as limitações da racionalidade humana, que conduzem frequentemente às bolhas e aos embustes; aos problemas das instituições que funcionam mal; às imperfeições dos mercados - especialmente dos mercados financeiros - que podem fazer com que o sistema de exploração da economia se submeta a curto-circuitos repentinos, imprevisíveis; e aos perigos que surgem quando os reguladores não acreditam na regulação. Perante o problema tão humano das crises e depressões, os economistas precisam abandonar a solução, pura mas errada, de supor que todos são racionais e que os mercados trabalham perfeitamente."

 


Paul Krugman,

New York Times

de 2 de Setembro de 2009.

 

convergências estratégicas

30.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

Foi daqui.

 

 

 

CDS-PP e sindicatos de professores encontram "convergências" no que querem para a avaliação

 

"A palavra convergência foi a mais ouvida ontem pelos responsáveis do CDS-PP e dos sindicatos dos professores, após conversações entre ambos sobre a substituição do actual modelo de avaliação e a alteração do Estatuto da Carreira Docente. Do lado do PS, que recebeu a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), ficou um aviso contra a "maioria [parlamentar] destrutiva".(...)"