astérix
Cortesia da Isabel Silva para assinalar o facto de hoje ser dia o dia de aniversário do famoso gaulês.
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Cortesia da Isabel Silva para assinalar o facto de hoje ser dia o dia de aniversário do famoso gaulês.
"Mais uma reviravolta no braço de ferro entre o Ministério da Educação (ME) e os elementos dos conselhos executivos (CE) de escolas que reclamam o direito de terminar os mandatos para que foram eleitos. Com base na decisão do Tribunal Administrativo do Sul – que revogou uma providência cautelar da primeira instância – o director da Secundária D. Dinis, de Leiria, eleito ao abrigo do novo modelo de gestão, deveria tomar posse amanhã. Mas já não o fará devido à intervenção, hoje, do Tribunal Administrativo de Leiria (TAL).
Eleitas em Junho de 2007, as professoras que compõem o CE daquela escola conseguiram, numa primeira fase da luta jurídica, fazer valer a sua convicção de que tinham o direito de completar o mandato de três anos. Em resposta à apresentação de uma providência cautelar, em Julho passado, o TAL determinou a suspensão de todos os actos que haviam conduzido à escolha do novo director, que já tinha a tomada de posse agendada.
O processo voltou, agora, a ter desenvolvimentos. No início desta semana soube-se que o Tribunal Administrativo do Sul revogara a providência cautelar, pelo que o novo director deveria tomar posse. Hoje as partes tiveram conhecimento de que o TAL acolheu a estratégia das advogadas que representam os elementos do CE, que ontem interpuseram uma providência cautelar com o objectivo de intimar o ministério a abster-se de conferir a posse, cerimónia marcada para amanhã.
Trata-se de um decretamento provisório, pelo que nos próximos cinco dias cada uma das partes será chamada a pronunciar-se, decidindo depois o tribunal se levanta ou mantém a decisão.
Dos cinco casos conhecidos em que a contestação ao novo modelo de gestão das escolas chegou aos tribunais, ainda mantêm ou recuperaram os respectivos cargos os membros dos conselhos executivos deste agrupamento e de mais três - Régua, Coimbra e Melgaço.
No agrupamento de Santo Onofre, Caldas da Rainha, ainda se aguarda, também, o julgamento da acção principal, mas não é o CE que dirige a escola. Ali, o processo para a escolha do director não chegou, sequer, a iniciar-se e, em Abril, o Ministério da Educação destituiu o CE (também um ano antes do termo do seu mandato) e substituiu-o por uma Comissão Administrativa Provisória. Neste caso, os elementos do CE perderam a luta na primeira instância e, na semana passada, tiveram conhecimento de que foi negado provimento ao pedido de recurso que entretanto apresentaram ao TCAS."
Foi daqui.
"O primeiro-ministro reuniu-se hoje com o Presidente da República para o informar sobre a composição do XVIII Governo constitucional. O Executivo conta com oito novos governantes.(...)
(...) A Presidência da República anunciou a posse do novo Governo socialista para as 12h00 de segunda-feira, no Palácio da Ajuda.
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros – Luís Amado
Ministro de Estado e das Finanças - Fernando Teixeira dos Santos
Ministro da Presidência – Pedro Silva Pereira
Ministro da Defesa Nacional - Augusto Santos Silva
Ministro da Administração Interna – Rui Pereira
Ministro da Justiça - Alberto Martins
Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento - Vieira da Silva
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas - António Manuel Soares Serrano
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações - António Augusto da Ascensão Mendonça
Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território - Dulce dos Prazeres Fidalgo Álvaro Pássaro
Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social - Maria Helena dos Santos André
Ministra da Saúde - Ana Maria Teodoro Jorge
Ministra da Educação - Isabel Alçada
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Mariano Gago
Ministra da Cultura - Maria Gabriela da Silveira Ferreira Canavilhas
Ministro dos Assuntos Parlamentares - Jorge Lacão
(...)"
"O Plano Nacional de Leitura (PNL) e o Observatório da Língua Portuguesa (OLP) vão desenvolver um projecto de voluntariado em instituições, como escolas e bibliotecas, para estimular a leitura em parceria entre adultos e crianças.(...)"
Entra-se moodle e sai-se robotizado; aqui.
(encontrei esta imagem aqui)
Nem sei se o que vou escrever é sobre uma tema actual nas nossas escolas: tenho ideia que, as escolas e o seu ministério, ainda não sentem a necessidade de equacionar a sociedade em rede, a internet, o tratamento da informação e o acesso ao conhecimento.
E vem tudo isto a propósito do ensino, do tempo dos professores e do tratamento da informação em ambiente escolar.
Com o excelente advento das plataformas de comunicação e informação em regime de "open source", desenvolveram-se projectos de ensino à distância (e-learning). Destinados a adultos e a jovens adultos, os cursos ministrados nesse regime chegam a sê-lo quase exclusivamente.
Com os mais pequenos tudo se altera. A presença física do professor continua a ser indispensável e só progressivamente se vai introduzindo a utilização das citadas plataformas.
Os professores correm alguns riscos se não estiveram atentos: quando se tem cerca de uma centena ou mais de alunos, deve planear-se muito bem o tempo gasto na plataforma para que o professor não entre num regime de serviço de "24 horas sobre 24 horas" e, a prazo, quer alunos quer docentes acabem por não beneficiar com esse acesso à informação.
Um outro aspecto muito importante relaciona-se com o tratamento da informação para o domínio da organização e gestão escolar. Esse tipo de dados que se devem destinar a melhorar as condições de realização do ensino, diferentes dos que referi anteriormente que se destinam ao ensino propriamente dito, devem obedecer a um seguinte princípio: devem ser lançados exclusivamente em instrumentos do domínio das tecnologias da informação e em tempo real. Caso não seja assim, as escolas devem ter um prazo para resolver o problema ou, em caso contrário, os dados devem deixar de ser de lançamento obrigatório.
Mesmo que as escolas encontrem soluções "web" e usem a internet para correr as suas soluções informáticas de organização e gestão escolar, os professores devem ter o lançamento de dados garantido na sua escola e em tempo real. Não é hoje admissível que um professor, para lançar o sumário da aula ou para marcar a falta de um aluno, receba como resposta: "podes fazê-lo em casa, pois aqui na escola não temos nem rede nem computadores que cheguem".
Por tudo isto e por mais aquilo que se vai passando nas escolas com a componente não lectiva dos professores, tive esta simples preocupação: professores sem tempo real.
(1ª edição em 22 de Agosto de 2009)
Cortesia da Isabel Seno.