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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

manifesto - a escola não pode esperar mais

21.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

Por iniciativa do Movimento Escola Pública Igualdade e Democracia, publico e subscrevo o manifesto que pode ler a seguir.

 

 

A escola não pode esperar mais.

 

O actual modelo de avaliação de professores e a divisão arbitrária da carreira em duas categorias criaram o caos nas escolas. A burocracia, a desconfiança e o autoritarismo jogam contra a melhoria das aprendizagens e contra a dedicação total dos professores aos seus alunos. Quem perde é a escola pública de qualidade.

 

Este ambiente crispado e negativo promete agudizar-se nas próximas semanas. Com efeito, até ao dia 31 de Outubro, se até lá nada for feito, as escolas estão obrigadas por lei a fixar o calendário da avaliação docente para o ano lectivo que agora começou. Pior ainda, sucedem-se os Directores que teimam em recusar avaliar os docentes que não entregaram os objectivos individuais, aumentando a instabilidade e a revolta.

 

Independentemente das alternativas que importa construir de forma ponderada, é urgente que a Assembleia da República decida sem demoras parar já com as principais medidas que desestabilizaram a Educação, sob pena de arrastar o conflito em cada escola e nas ruas.

 

Porque a escola não pode esperar mais, os subscritores deste manifesto apelam à Assembleia da República que assuma como uma prioridade pública a suspensão imediata do actual modelo de avaliação de professores, a revogação de todas as penalizações para os que não entregaram os objectivos individuais e o fim da divisão da carreira docente. Sem perder mais tempo.

 

Não podemos esperar mais. A Educação também não. 

 

 

Subscrevem:

Os blogues: A Educação do Meu Umbigo (Paulo Guinote), ProfAvaliação (Ramiro Marques), Correntes (Paulo Prudêncio), (Re)Flexões (Francisco Santos), Outròólhar (Miguel Pinto), O Estado da Educação (Mário Carneiro), 
O Cartel, Octávio V Gonçalves (Octávio Gonçalves)

Os movimentos: APEDE (Associação de Professores em Defesa do Ensino), MUP (Movimento Mobilização e Unidade dos Professores), Promova (Movimento de Valorização dos Professores), MEP (Movimento Escola Pública)

a reunião tem o número enésimo; será que alguém teve uma branca?

21.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

Foi daqui.

 

 

Ferreira Leite recebe amanhã sindicatos dos professores

 

"A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) estará na sede da Lapa do PSD às 10 horas e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) ao meio dia. No final dos encontros estão previstas declarações tanto da líder social-democrata, como dos dirigentes sindicais. 
Numa nota enviada à comunicação social, a Fenprof informa que também amanhã reunirá com a direcção do PCP. Ambos os encontros foram solicitados pelos sindicatos. "O primeiro e maior desafio que se coloca ao poder, Governo e Assembleia da República, é voltar a ganhar os professores que tão atacados e maltratados foram pelo Governo anterior", explica a Fenprof."

 

 

apelo de blogues e de movimentos de professores

21.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

Foi daqui.

 

 

 

Avaliação tem que ser suspensa já, apelam blogues e movimentos de professores

 

“Não podemos esperar mais”. O alerta partiu hoje de seis blogues animados por docentes e quatro movimentos independentes de professores, que subscrevem um manifesto em prol da suspensão urgente do modelo de avaliação.

 

“Independentemente das alternativas que importa construir de forma ponderada, é urgente que a Assembleia da República decida sem demoras parar já com as principais medidas que desestabilizaram a educação, sob pena de arrastar o conflito em cada escola e nas ruas”. No manifesto recorda-se que, “se até lá nada for feito”, as escolas terão, por lei, de fixar o calendário de avaliação docente até ao próximo dia 31. Um cenário que está a agudizar o “ambiente crispado e negativo” nas escolas.
O PCP, o Bloco de Esquerda e os Verdes já entregaram no Parlamento novas propostas com vista à suspensão do modelo de avaliação e ao fim da divisão da carreira entre titulares e não titulares. Conforme o PÚBLICO noticia na sua edição de hoje, a oposição no conjunto deverá apoiar estes objectivos, votando a suspensão num primeiro momento e deixando para depois a apresentação de alternativas tanto ao modelo de avaliação, como ao Estatuto da Carreira Docente, que consignou a divisão entre titulares e não titulares.
Estas medidas "criaram o caos na escola", frisam os subscritores do manifesto, que acrescentam: "A burocracia, a desconfiança e o autoritarismo jogam contra a melhoria das aprendizagens. Quem perde é a escola pública".
O documento é subscrito pelos blogues A Educação do Meu Umbigo, ProfAvaliação, Correntes, (Re)flexões, Outròlhar, O Estado da Educação; e pelos movimentos APEDE, MUP, Promova e MEP. O Promova apelou também hoje às escolas e professores para enviarem emails aos grupos parlamentares do PSD, CDS/PP, BE e PCP, manifestando a sua “expectativa e o empenho em verem revogadas aquelas medidas, com a maior urgência possível”.