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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

agir

31.10.09, Paulo Prudêncio

 

Foi daqui.

 

Obama anuncia fim da proibição de entrada nos EUA de seropositivos

 

 

"O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou sexta-feira o fim da proibição para os doentes de sida de viajarem para os Estados Unidos, veto que permanecia em vigor desde 1987.

A ordem para cancelar essa proibição será emitida segunda-feira e entrará em vigor no início de 2010, logo que tenha transcorrido um período de espera de sessenta dias, indicou Obama numa cerimónia na Casa Branca para assinar a prorrogação de um programa de luta contra a síndroma da imunodeficiência adquirida.

Recordou que "há 22 anos, numa decisão baseada no medo mais do que nos factos, os Estados Unidos impuseram a proibição a quem fosse portador do vírus da sida de poder entrar no seu território",(...)"

 

 

 

 

da blogosfera (007)

31.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

Foi daqui

 

 

 

 

"Os portugueses agradecer-lhe-ão, Senhora Ministra, tudo o que fizer pela escola; aqui.

 

Se me permite que me exprima desta forma, Senhora Ministra, estou preocupado com a sua agenda. Há quem se ponha em bicos de pés e quem se esgueire para ocupar uma posição vantajosa na grelha de partida. Refiro-me evidentemente ao CDS/PP e aos Sindicatos. O primeiro quer mostrar desde já que é o mais fiável interlocutor da maioria relativa. Os segundos querem recuperar o espaço que tinham perdido para os diversos movimentos não sindicais de professores. Todos eles, embora, de modos distintos, querem impor à Educação uma única agenda: a dos professores.

 

Cara Isabel Alçada, não cometa o erro de aceitar esse condicionamento. A agenda da Educação tem de ser recentrada na escola. Na escola. Na escola. Pagámos um preço demasiado elevado pelo desvio desta linha que a sua antecessora não conseguiu evitar nem corrigir.
Deste ponto de vista, a sua primeira intervenção na discussão do programa do Governo, é fundamental. A mediação do CDS e a ameaça sindical não são o foco do debate, embora tudo estejam a fazer para que assim pareça. Escolha criteriosamente os temas do debate e enuncie propósitos claros e exequíveis. Os portugueses compreenderão."

 

a cegueira dos economistas

30.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

 

"Poucos economistas perceberam a emergência da crise actual, mas essa falha de previsão foi o menor dos problemas. O mais grave foi a cegueira da profissão face à possibilidade de existência de falhas catastróficas numa economia de mercado. O papel da economia perdeu-se porque os economistas, enquanto grupo, se deixaram ofuscar pela beleza e elegância vistosa da matemática. Porque os economistas da verdade caíram de amores pela antiga e idealizada visão de uma economia em que os indivíduos racionais interagem em mercados perfeitos, guiados por equações extravagantes. Infelizmente, esta visão romântica e idílica da economia levou a maioria dos economistas a ignorar que todas as coisas podem correr mal. Cegaram perante as limitações da racionalidade humana, que conduzem frequentemente às bolhas e aos embustes; aos problemas das instituições que funcionam mal; às imperfeições dos mercados - especialmente dos mercados financeiros - que podem fazer com que o sistema de exploração da economia se submeta a curto-circuitos repentinos, imprevisíveis; e aos perigos que surgem quando os reguladores não acreditam na regulação. Perante o problema tão humano das crises e depressões, os economistas precisam abandonar a solução, pura mas errada, de supor que todos são racionais e que os mercados trabalham perfeitamente."

 


Paul Krugman,

New York Times

de 2 de Setembro de 2009.

 

convergências estratégicas

30.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

Foi daqui.

 

 

 

CDS-PP e sindicatos de professores encontram "convergências" no que querem para a avaliação

 

"A palavra convergência foi a mais ouvida ontem pelos responsáveis do CDS-PP e dos sindicatos dos professores, após conversações entre ambos sobre a substituição do actual modelo de avaliação e a alteração do Estatuto da Carreira Docente. Do lado do PS, que recebeu a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), ficou um aviso contra a "maioria [parlamentar] destrutiva".(...)"

 

começa a dança em pontas depois de quatro anos de uma trágica e solitária viagem

29.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

 

Foi daqui.

 

 

Educação: PS disponível para negociar mas linhas de orientação partem do Governo

 

"O líder parlamentar do PS sublinhou hoje a sua disponibilidade para negociações sobre avaliação dos professores e Estatuto da Carreira Docente, mas advertiu que as linhas de orientação da futura discussão deverão sempre partir do Governo.

"Compete ao Governo legítimo do país, cujo programa vai ser discutido para a semana na Assembleia da República, apresentar linhas de orientações neste sector [da Educação]. Depois compete aos grupos parlamentares participarem activamente num debate para se alcançarem as soluções, tendo sempre como ponto de partida as opções do Governo neste domínio", defendeu Francisco Assis.(...)"

 

 

 

após uma reunião com o cds

29.10.09, Paulo Prudêncio

 

Foi daqui.

 

 

Mário Nogueira insiste que Governo deve dizer às escolas para não começarem avaliação

 

"O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) insistiu hoje que o Governo diga às escolas que não têm que fechar até sexta-feira os calendários para o novo ciclo avaliativo, prevendo que a avaliação será suspensa dentro de meses.(...)"

 

será?

29.10.09, Paulo Prudêncio

 

Foi daqui.

 

 

Mudanças mais radicais na Educação e no MAI

 

 

"A lista dos 37 secretários de Estado do novo Governo foi divulgada ontem à noite. As notas mais relevantes são a mudança radical na Educação e a transferência para o Executivo de três membros do gabinete de Sócrates.

A mensagem é clara: tudo muda no Ministério da Educação. Isabel Alçada, foi buscar Alexandre Silva, que presidia ao Conselho Científico para a Avaliação dos Professores, órgão que se escusou a emitir opinião sobre o modelo de avaliação a adoptar, e João da Mata, até agora director-geral e coordenador do Plano Tecnológico da Educação.(...)"

 

Fica a ideia que é uma mudança com alguma continuidade. Quer a nova ministra da Educação quer os novos secretários de estado estão comprometidos com as nefastas políticas dos últimos quatro anos mas têm alguma margem de manobra. A ministra da Educação tem condições para pacificar uma série de diplomas e os secretários de estado também. Falta é saber qual é sua autonomia em relação ao gabinete do primeiro-ministro e ao núcleo duro do executivo e o que é que vai prevalecer. Para já e ao que consta, o chefe de executivo parece ter recuado na ideia de voltar desde logo à confrontação com os professores. Vamos aguardar, mas com a certeza, porém, de que os professores nem vão baixar os braços na defesa da razão nem têm os votozinhos a condicionar as suas acções, como se provou.

secretários de estado do governo que entrou em funções.

28.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

Equipa de secretários de Estado com 17 caras novas

 

"A equipa de secretários de Estado do XVIII Governo Constitucional, hoje proposta pelo primeiro-ministro ao Presidente da República, apresenta 17 novos elementos em relação ao anterior Executivo.(...)"

 

- Secretário de Estado Adjunto e da Educação: Alexandre Ventura 
- Secretário de Estado da Educação: João Mata 

 

da blogosfera (006)

28.10.09, Paulo Prudêncio

 

 

Foi daqui.

 

 

 

Isabel não calçada nem calcada, a nova ministra da educação…, aqui.

 

"Se a Isabel, ministra, a tal que é Alçada e não calcada (não Calçada e também não Teresa), naturalmente se assumir a ela própria tal como foi e é, sem outros desnecessários -vãos e inglórios- heterónimos e pseudónimos (literários ou não), garanto-vos: a Isabel, a tal que agora não é calcada nem cilindrada,  será uma óptima(?) Ministra da Educação!

Porém (não há bela sem pelo menos um senão), só o será se se assumir, perante Sócrates e seus súbditos politiqueiros anões intelectuais, tal como a conheci antes e muitos de nós a conhecemos ainda hoje: honesta, geradora de consensos, apaziguadora, aberta à inovação e, mais do que boa ouvinte -que o é de facto, in juris-, conseguir ser menos ‘replicante’ do discurso oficial e ser mais falante do controverso e confuso estado de alma da educação em Portugal e no mundo ocidental.

Sei(!) que ela é, de entre todo o elenco ministerial que agora tomou posse, a que, se quiser, mais se aproxima do novo paradigma político transnacionalproactivo: a de pertencer e a de contribuir activamente para a renovadora universalização  da  ‘Geração Obama’(!)

Conseguirá a Isabel (a tal que é Alçada e não calcada), ser ela própria sem outra desnecessária ficção que não seja a de que ‘ela somos nós’?… (OBs. Em futuro post explicarei este meu conceito).

Sou franco: virtualmente a Isabel, não calcada, é a melhor ministra da educação do pós 25 de Abril. A minha verdade (in)confessa é a de que ela nunca terminará o que a partidocracia (particularmente a socrática) não lhe permitirá começar.

E a Isabel, já pensou nisto? Quer, ou não, fazer parte da geração Obama? Respondo: por ela sei que sim; pelo seu novo pseudónimo político, talvez(?) não.

 

Beijos à Isabel! Até já."

 

 

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