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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

e o ps pode acusar o presidente de o encostar à esquerda - teremos assim um empate central para a salvação nacional

30.09.09, Paulo Prudêncio

 

 

Foi daqui.

 

 

Cavaco acusa PS de o querer “encostar” ao PSD e à campanha eleitoral

 

"O Presidente da República fez hoje uma declaração ao país para dizer que considera que durante a campanha eleitoral o PS produziu várias declarações e teve atitudes que tinham como objectivo encostá-lo ao PSD e, ao mesmo tempo, “desviar as atenções do debate eleitoral das questões que realmente preocupavam os cidadãos”.

Para Cavaco Silva “foram ultrapassados os limites do tolerável e da decência” mas garantiu que “o Presidente da República não cede a pressões nem se deixa condicionar, seja por quem for” pois “Portugal está primeiro” e defenderá sempre os seus “superiores interesses”.(...)"

 

 

E até podemos começar a delirar inspirados nas intervenções acaloradas e sectárias de Pacheco Pereira, Nuno Rogeiro ou Van Zeller: golpe de estado? 4ª República com uma refundação do regime para um pendor presidencialista mais determinante? desrespeito pelos resultados eleitorais e aceitação exclusiva de uma solução governativa apenas com os partidos do "arco do poder" ou do bloco central? 

O tempo lá se encarregará dos naturais esclarecimentos.

sem medo e sem vergonha

30.09.09, Paulo Prudêncio

 

Foi daqui.

 

Professores exigem que oposição cumpra promessas e suspendam modelo de avaliação

 

"Os movimentos independentes de professores não vão deixar que os novos deputados tenham tempo para se acomodar. Com o PS sem maioria absoluta, irão exigir que os partidos da oposição cumpram promessas. Primeiro passo: mal o novo parlamento entre em funções, vão solicitar que "sejam agendadas com urgência iniciativas parlamentares com vista à suspensão" do novo Estatuto da Carreira Docente (ECD) e do modelo de avaliação de desempenho que se lhe seguiu, confirmou ao PÚBLICO um dos dirigentes da Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE).(...)"

 

É bom que não sejam só os movimentos de professores a fazer este trabalho de casa. Espera-se que os sindicatos de professores actuem com firmeza desde o início da legislatura e não comecem já com tácticas de aproximação ao "adversário". Há importantes e decisivos assuntos que merecem todo o empenho; a começar pela avaliação e pelo estatuto da carreira e sem esquecer a gestão escolar. Aliás, este último dossiê pode não cair totalmente nos tempos mais próximos, mas deve levar uns abanões decisivos; desde logo, a inaplicabilidade da avaliação da componente funcional por parte do órgão unipessoal (e por qualquer outro, claro) e os processos de selecção do director e das lideranças intermédias. Não tenhamos nem medo nem vergonha de defender a democracia.