debate entre josé sócrates e francisco louçã
Mais um debate em que as políticas Educativas ficaram de fora. Apenas Francisco Louçã fez uma ou outra alusão aos quatro anos negros e José Sócrates nada disse.
A economia foi o centro do debate e nada de novo foi acrescentado. A questão das deduções fiscais pareceu-me envolta em muita demagogia: tenho lido e ouvido vários fiscalistas defenderem o fim da papelada das deduções como método de simplificação e sem qualquer relação com qualquer outra matéria. Francisco Louçã não foi muito claro.
Foi um bom debate entre candidatos bem preparados e nota-se que o bloco de esquerda sente a necessidade de discursar como quem vai ter mesmo responsabilidades governativas. Sabe-se, e nas matérias da Educação isso é gritante, que os membros do bloco de esquerda discursam bem melhor do que quem escreve os seus programas.
José Sócrates advogou um crédito de responsabilidade nas contas públicas tentando empurrar Francisco Louçã para a irresponsabilidade. A história recente provou o contrário e as políticas tipo "terceira via" deste governo não fogem a isso.
O debate na edição do Público:
Louçã procurou encostar Sócrates à direita e à corrupção. Sócrates procurou mostrar o radicalismo de Louçã
O debate na edição do I:
Louçã: Sócrates dedicou debate a “dúvidas sobre programa do BE”