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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

guloseimas

31.08.09

 

 

Foi daqui.

 

Hospitais com gestão empresarial tiveram prejuízo de 91,1 milhões de euros

 

"Os hospitais públicos com gestão empresarial (EPE) tiveram um prejuízo de 91,1 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um agravamento de 22,6 por cento em relação ao período homólogo de 2008, apontam dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

No primeiro semestre de 2008, o resultado líquido foi de 74,3 milhões de euros negativos, o que significa um agravamento de 22,6 por cento, e os resultados operacionais dos hospitais EPE (excluindo da comparação o Hospital Amadora-Sintra) melhoraram 15,7 por cento. Apesar deste aumento, o saldo continua a ser negativo em 84,8 milhões de euros, face aos 100,6 milhões de euros negativos de igual período do ano passado.(...)"

 

Uma notícia que deve ser lida com toda a atenção. Que se aprenda com os erros do passado e que a recente hecatombe financeira tenha servido para alguma coisa.

fantin-latour (1836-1904)

31.08.09

 

Foi daqui.

 

 

Está patente na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e até ao final do mês de Setembro de 2009, uma exposição com obras do pintor Henri Fantin-Latour.

 

Quem gosta de naturezas mortas - não é o meu caso, confesso - e de retratos não deve perder esta exibição. Encontrei um site, aqui, que faz uma boa abordagem a uma obra que tem estado afastada do grande público.

nada a fazer

31.08.09

 

Foi daqui.

 

“Paz com professores vai sair muito cara ao país”

 

"Maria de Lurdes Rodrigues diz que a oposição erra ao tentar “comprar a paz com os professores”.

Durante toda a entrevista, Maria de Lurdes Rodrigues manteve a determinação que lhe é reconhecida e que os opositores, nomeadamente os sindicatos, caracterizam de teimosia. A ministra da Educação fez o balanço do mandato e respondeu aos críticos dentro do PS. Quanto às promessas da oposição, avisa: "Estão a comprar a paz com os professores por um preço que o país não pode pagar".(...)" 

A ainda ministra da Educação não tem emenda. Quando refere a questão económica deve estar a aludir ao facto de durante o seu mandato não ter existido qualquer progressão na carreira por parte dos professores e se ter reduzido cerca de 20 mil professores nos dois primeiros anos de mandato. Não esqueçamos o seguinte: quando esta senhora iniciou funções, o clima político no país era propício a todas as ideias de contenção financeira. Tinha sido muito fácil explicar aos professores essa realidade, embora a hecatombe financeira que se veio a verificar tivesse colocado em causa uma série de "verdades" económicas e financeiras. O problema foi outro e tem duas ou três classificações óbvias: incompetência, teimosia e perseguição aos professores. Deu no que deu a não há volta a dar.

discussão de programas

30.08.09

 

Foi daqui.

 

 

A publicação do programa eleitoral do PSD originou algum debate na blogosfera, principalmente nos blogues que se dedicam às matérias da Educação. Tive a oportunidade de participar, embora de modo muito fugaz, na discussão.

 

O programa é curto e pouco palavroso. No que se refere à Educação tem três propostas óbvias: suspender o actual modelo de avaliação de professores (a coisa, inexequível e inaplicável, já está derrubada há muito e só o partido que suporta o governo finge que não vê), alterar o estatuto do aluno para um regime que confie mais nos professores e eliminar a divisão da carreira (embora esta referência seja ainda muito vaga e não inspire qualquer confiança).

 

Como já referi o o programa não tem uma linha sobre a gestão escolar; compreende-se: é matéria de entendimento na famigerada cooperação estratégica. Refere a eliminação do "monstro burocrático" (coisa que saúdo de modo particular) através da eliminação dos excessos do centralismo e da má burocracia e do reforço da autonomia das escolas. Como se sabe, esta formulação é também suficientemente vaga e pode incluir uma mão cheia de coisa nenhuma e não ter qualquer impacto na vida real do sistema. 

 

Espera-se que com o andamento da campanha eleitoral os candidatos sejam obrigados a mais objectividade. Por agora, o que se vê na Educação é o desenho de "mais do mesmo" como pode ler aqui. Depois da hecatombe financeira que assolou o mundo, dá ideia que os europeus, e ao contrário dos norte-americanos, não aprendem e tentam manter as mesmas e nefastas políticas.

analogias?

30.08.09

 

 

Foi daqui.

 

A democracia nunca é eterna; é mesmo uma construção diária. Li um texto escrito por William Tonet, na edição do jornal Público de 9 de Agosto de 2009, aquando da visita de Hillary Clinton a Angola; e fiquei a pensar: onde será que os actuais dirigentes angolanos aprenderam o que vai ler a seguir? Em Portugal?

 

 

"Princípios democráticos não estarão na agenda.

 

09.08.2009, William Tonet

 

 

Acredito que a visita de Hillary Clinton a Angola não tem significado para lá da cortesia. No concreto, o petróleo vai orientar as discussões e pouco mais, uma vez que os princípios democráticos, baseados na transparência, na igualdade de oportunidades entre todos os cidadãos, e numa imparcial e equilibrada distribuição da riqueza nacional, não farão parte da agenda. 
A democracia tem estado a falecer e o regime já acabou, por exemplo, com a eleição do reitor da Universidade Agostinho Neto e das demais universidades públicas. Está a regressar, com esta maioria, depois do fim do partido único, o único partido, em que até na academia sobem os bajuladores e não a competência.(...)"

 

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