evidente
(encontrei esta imagem aqui)
César pondera 'tirar' faltas da avaliação dos professores
Para além da injustiça subjacente ao facto de alguns tipos de faltas de professores serem alvo de uma penalização absurda, existe também a questão pedagógica que deve ser considerada num qualquer sistema que pretenda avaliar professores.
Embora os critérios de eficiência - pontualidade, cordialidade, expectativa, etc. - da actividade docente possam influenciar a eficácia da mesma, sabe-se que não é pelo somatório das aulas dadas que se pode concluir da qualidade do ensino de cada um dos professores. Essa lógica aritmética contribui para reduzir a actividade dos professores a uma sequência muito mecanizada e que passa a ser controlada pela certificação burocrática; e isso é grave.
As faltas dos professores devem sofrer as penalizações previstas no regime de faltas do estatuto da carreira mas não devem ser consideradas num sistema de avaliação, muito menos num que inclua pontuações e escalas. É um parâmetro perfeitamente desprezível.