(encontrei esta imagem aqui)
É tal o volume de trapalhadas, e de constante alteração de regras com o jogo a decorrer, por parte deste estafado ministério da Educação que até vão escapando as incongruências mais gritantes. Fiz há dias notícia das declarações dos responsáveis da Fenprof que consideraram que nas últimas negociações com o ministério da Educação o comportamento deste último estava ao seu pior nível.
E ao ler melhor os detalhes, e também depois de registar os escritos de Ricardo Silva no blogue de Ramiro Marques, aqui, não posso deixar de me indignar com o facto dos responsáveis governamentais pela Educação considerarem a hipótese de dispensar da prova de ingresso na profissão de professor os docentes contratados que no actual modelo de avaliação de desempenho tenham obtido ou requerido a classificação com a menção de excelente ou de muito bom. Ficariam de fora desta solução todos os outros. Isto é de bradar aos céus e uma teimosia de quem não aprende de modo nenhum.
É pois contra este e outros processos de mistificação que nos devemos opor com veemência e com os meios ao nosso dispor. E já agora, e se quisermos falar de cumprimento escrupuloso da lei, basta remetermos a argumentação para o incumprimento de prazos que o actual modelo reduzido de avaliação encerra. São incumprimentos em catadupa que instituem um verdadeiro monumento ao fingimento, ao faz de conta e à batota mais descarada.
Sobre o mesmo a assunto a APEDE toma posição aqui.