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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

rss do fica ou sai

14.05.09, Paulo Prudêncio

 

(encontrei esta imagem aqui)

 

 

Manuel Alegre não sai do PS

 

""Romper com o PS e criar um novo partido são vias que estão praticamente excluídas", diz fonte ligada ao ex-candidato presidencial.

Manuel Alegre reúne sexta-feira o seu grupo de apoiantes para decidir um eventual apoio ao PS nas eleições legislativas, encontro em que estão praticamente excluídos cenários de ruptura com Sócrates e de criação de um novo partido. "Romper com o PS e criar um novo partido são vias que estão praticamente excluídas", diz fonte ligada ao ex-candidato presidencial e vice-presidente da Assembleia da República.(...)"

 

Alegre esclarece apoiantes

 

"Manuel Alegre vai dizer esta sexta-feira se integrará ou não as listas do PS para as próximas eleições legislativas. O vice-presidente da Assembleia da República tem-se remetido ao silêncio nos últimos dias e esta quinta-feira não mudou de estratégia quando contactado pelo CM.

O único dado que parece ser plausível de antecipar é o de que não estará prevista a criação de um partido a breve trecho, nem que saia do PS. Mas ninguém arrisca falar sobre o que fará amanhã o deputado. 'É uma decisão individual', refere um dos seus apoiantes sob anonimato.(...)"

 

Finalmente a decisão final de Alegre 

 

"Manuel Alegre vai decidir nos próximos dias o futuro da sua relação com o PS. Se sai ou fica. Apoia ou não. Está disponível para ajudar a viabilizar uma solução de governo estável para os próximos quatro anos ou se prefere juntar-se à franja à esquerda da oposição a Sócrates.

Ao DN, Alegre diz que dia 15 anunciará a sua decisão e que esta será "final", ou seja, definitiva. Alegre joga desta forma a sua influência e o poder interno no partido. Se a opção for manter-se no PS terá intacta a sua capacidade de influenciar as propostas que José Sócrates vai apresentar ao eleitorado nas próximas legislativas. Mais, poderá continuar a usar o milhão de votos que obteve nas últimas presidenciais para condicionar a acção do partido.(...)"

 

Alegre convoca apoiantes para decidir se fica ou sai do PS

 

"Chegou a hora da clarificação. Manuel Alegre convocou os seus apoiantes para uma reunião agendada para o final da próxima semana para avaliar a situação política e tomar decisões perante as legislativas.
A grande questão que se coloca é saber se, desta vez, Manuel Alegre rompe definitivamente com o PS ou se, pelo contrário, pretende aumentar a sua capacidade negocial, ajustando-a ao peso político que tem na sociedade e que ficou patente no resultado que o candidato presidencial obteve nas últimas eleições para a Presidência da República.(...)"

 

 

Coloquei as notícias de baixo para cima de acordo com as datas das suas publicações. Teria mais lógica que o tivesse feito ao contrário. Mas assim, e pensei eu, poupei os leitores que se ficaram apenas com a leitura da primeira: a mais recente, portanto. Se o deputado Manuel Alegre fica no partido que suporta o actual governo, é de esperar que se tenha chegado a um qualquer acordo sobre o estatuto da carreira dos professores. O resto não tem, pelo menos aparentemente, nenhuma relação com a justa luta dos professores. Mas se a esquerda à esquerda do partido que suporta o governo continuar a crescer, quem sabe se a geometria governativa pós-eleições não nos trará ainda alguma surpresa.

duplicidades

14.05.09, Paulo Prudêncio

 

 

É tal o ambiente relacional de duplicidades várias que se vive no sistema escolar em Portugal, que não tarda estamos envolvidos em atmosferas como a que pode ver no pequeno vídeo que se segue (por cortesia de Manuel Sanches).

 

Ora clique e desculpe o recurso à publicidade.

 

 

 

 

 

que raio de coisa esta...

14.05.09, Paulo Prudêncio

 

(encontrei esta imagem aqui)

 

 

 

BE questiona Ministério da Educação sobre proibição de vestuário em escola no Pinhal Novo

 

"O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda questionou hoje o Ministério da Educação sobre se tem conhecimento da proibição do uso de certo tipo de vestuário por alunos, professores e funcionários numa escola básica no Pinhal Novo.

Num documento dirigido ao presidente da Assembleia da República, o BE refere que, por alteração do regulamento interno da Escola Básica do 2º e 3º ciclos José Maria dos Santos/Pinhal Novo, no concelho de Palmela (Setúbal), "alunos, professores e funcionários estão proibidos de vestir tops com decotes pronunciados, mini-saias e calças descaídas".(...)"

 

 

O antigo país dos "Ayatolla´s" emerge com toda a força, quer parecer-me. Poderão ser apenas traumas que encontram um qualquer espaço para manifestar a sua exorbitância; é verdade que sim. Mas como os sinais se multiplicam a um ritmo acelerado, é caso para perguntar: será que alguém abriu a caixa de pandora destas coisas?

professor bartleby (3)

14.05.09, Paulo Prudêncio

 

(Alain Refalo, o professor francês

que desencadeou o processo

de desobediência civil)

 

 

 

Iniciei a rubrica do professor Bartleby com a ideia de homenagear a personagem retratada por Herman Melville e de a associar à firme disposição de dizer não por parte de muitos dos professores portugueses. Estava longe de imaginar que Alain Refalo, um professor francês, desencadeava no seu país um processo de desobediência civil. 

 

É uma questão por discutir: nas democracias e nos estados de direito.

 

Recebi um email com as explicações do corajoso professor. Colo-as de seguida. Os mais interessados podem ler o texto completo aqui.

 

"A acção que desencadeei através da carta que dirigi ao meu inspector, na qual o informo de que, em consciência, me recuso a obedecer a determinadas decisões ou recomendações emanadas superiormente no início do ano lectivo, foi uma acção cuidadosamente ponderada. Ao mesmo tempo, reflecte situações já antigas pois, nos últimos meses, tivemos muitas reuniões, dedicámos tempo a discutir com colegas e com pais de alunos, onde analisámos o conjunto das medidas ou reformas que nos caíram em cima, reformas para as quais nunca fomos ouvidos nem achados e que, consideradas de uma ponta à outra, concluímos que iriam conduzir ao desmantelamento da educação nacional.(...)"