soltas
(encontrei esta imagem aqui)
Recebi por email dois pequenos textos muito interessantes.
"Se os processos contra jornalistas avançarem mais depressa do que as investigações do Freeport, a mensagem será muito clara. O Estado dá o sinal de que a suspeita de haver membros de um governo passíveis de serem corrompidos tem menos importância do que questões de forma referentes a notícias sobre graves indícios de corrupção. Se isso acontecer é a prova de que o Estado, através do governo, foi capturado por uma filosofia ditatorial com métodos de condicionamento da opinião pública mais eficazes do que a censura no Estado Novo porque actua sob um disfarce de respeito pelas liberdades essenciais." Este texto é de Mário Crespo e encontrei-o aqui.
"Uma das coisas que nos devia preocupar e deixar inquietos é a balbúrdia em que se transformou o Ministério da Educação – fábrica de estatísticas e instrumento de propaganda básica. Uma pena. Uma pena para a educação, para o ensino e para a decência.
Com tanto tempo ocupado a fazer política e propaganda, a promover inquéritos disciplinares e a conspirar, é natural que ao Ministério sobre pouco tempo para pensar em assuntos sérios que ultrapassem o tempo imediato e as necessidade do actual ciclo eleitoral. O episódio dos ‘Magalhães’ em Castelo de Vide é um triste acontecimento que o pedido de desculpas do primeiro--ministro não explica nem resume: a confusão entre o partido e o Estado, o Ministério como instrumento do partido. E uma amostra da miséria intelectual reinante". Este texto é de Francisco José Viegas e encontrei-o aqui.