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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

ora aí está um objectivo...

01.05.09

 

 

(encontrei esta imagem aqui)

 

 

Bloco de Esquerda quer turmas com máximo de 20 alunos

 

O Bloco de Esquerda (BE) quer turmas mais pequenas e heterogéneas e professores com menos turmas para terem mais tempo para se dedicarem ao sucesso e combate ao abandono escolar. A proposta de projecto-lei é hoje debatida na Assembleia da República.

 

Ora aqui está um objectivo que deveria ser perseguido por todos os partidos políticos com assento na Assembleia da República. Fala-se deste tipo de números há anos a fio e não se conhece uma só medida que indique um caminho estruturante. É mesmo impressionante registar que as décadas vão passando e que a organização administrativa do território português, com apenas cerca de dez milhões de habitantes, é uma balbúrdia de tal monta que não é sequer capaz de inscrever com credibilidade um pensamento como o que é proposto quanto mais torná-lo consensual e operativo. É como dizia o arquitecto Nuno Teotónio Pereira: temos 38 quadros de divisão administrativa quando o que seria moderno e razoável era que tivéssemos apenas um.

da greve à ética

01.05.09

 

Manuel António Pina, e sobre os interrogatórios aos alunos efectuados pela Inspecção-Geral da Educação, tem a seguinte opinião:

 

Ética mínima


 

Face às críticas dos pais que acusam os inspectores do ME que inquiriram alunos da Secundária de Fafe acerca de uma manifestação contra a ministra de terem utilizado, nos interrogatórios dos jovens, métodos "absolutamente inconcebíveis depois do 25 de Abril" e os terem incitado a acusar e denunciar os seus professores, defende-se a Inspecção-Geral da Educação dizendo que tudo o que fez foi "legal". Juntamente com o "cumprimento de ordens", a "legalidade" sempre foi (foi-o em momentos sórdidos do século XX e continua a sê-lo) a explicação mais à mão para justificar o injustificável. Como se só o que é ilegal fosse condenável. Os inspectores do ME terão contudo lido Jellinek na Faculdade e saberão que o direito é apenas o "mínimo ético" (e conhecendo nós quem faz as leis, podemos ter uma ideia de quão eticamente mínimo é esse mínimo…) Ora talvez a um ministério da "Educação" seja exigível, nas relações com escolas e com jovens, um pouco mais - a não ser que no Ministério se esteja em greve à ética - que o cumprimento de serviços mínimos éticos. Mas, se calhar, sou eu que estou a ver mal a coisa.

tiques e mais tiques

01.05.09

 

Sindicato dos Inspectores de Educação indignado com ataque de Alegre

 

O Sindicato dos Inspectores da Educação e do Ensino contesta as palavras do deputado socialista Manuel Alegre que condenou a acção da Inspecção-Geral da Educação (IGE), no caso da Escola Secundária de Fafe.
Ontem, Alegre disse que “a ser verdade”, os interrogatórios a alunos maiores de 16 anos daquela escola, que se manifestaram contra o estatuto do aluno atirando ovos contra o carro da ministra da Educação, são “um atentado à liberdade, ao espírito da escola pública e à constituição.

(...)Contudo, o dirigente sindical admite que a IGE está a mudar a filosofia que mantinha até há poucos anos: “A IGE tinha um papel mais pedagógico, preventivo, profiláctico, de acompanhamento às escolas e não uma acção repressiva ou terapêutica. É verdade que esse tom tem vindo a ser alterado, no sentido de ser mais burocrático”. José Calçada lamenta que os inspectores sejam poucos, cerca de 150 para todo o sistema educativo, do pré-escolar ao secundário; e que o contacto com as escolas se tenha perdido. “Agora vai-se às escolas por encomenda da tutela.”

 

 

Fico com a impressão que Manuel Alegre tem toda a razão para dizer o que disse e que o Sindicato dos Inspectores da Educação e do Ensino está com vontade de dizer novamente umas coisas graves.

santo onofre na imprensa local

01.05.09

 

Professores em peso na apresentação de “A Educação do Meu Umbigo”

 

"A Educação do Meu Umbigo", livro de Paulo Guinote, baseado nos textos do blogue homónimo, serviu de pretexto para uma emotiva sessão de apoio ao Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Sto. Onofre. A sessão decorreu no CCC, a 25 de Abril, e nela participaram mais de uma centena de professores.

Foi uma sessão muito participada num dia simbólico e que mais uma vez ficou provado como os dissabores entre o Ministério da Educação e os professores têm contribuído para a união daquela classe profissional.

 

 

 

Alunos também se manifestaram na EBI de Sto. Onofre

 

“Se tivermos um problema, a quem nos queixamos?” Esta foi uma das perguntas que os estudantes da Escola Básica 1,2,3 de Santo Onofre fizeram na manifestação que levaram a cabo no passado dia 22 de Abril em frente à escola. Pergunta que ficou sem resposta, pois mais uma vez a recentemente empossada Comissão Administrativa Provisória (CAP) não apareceu.

Depois dos professores e pessoal não docente do Agrupamento de Santo Onofre, foi agora a vez de cerca de 250 alunos mostrarem a sua indignação pelo afastamento compulsivo do antigo Conselho Executivo do agrupamento. Mas os estudantes foram mais longe e não hesitaram em pedir a demissão da CAP.