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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

do 25 de abril nas caldas da rainha

24.04.09, Paulo Prudêncio

 

 

A resistência de Santo Onofre (às vezes parece-me que ainda não estou bem em mim quando escrevo a palavra "resistência" - que raio de tempos estes e que coisa mais bizarra; os reformadores desta incompetente estirpe e que ocupam cargos de governo e nas suas esferas de influência já se sabe como são: deixam a terra queimada, como é costume, e os resistentes que a ergam depois -) tem um imenso prazer em divulgar a presença do enorme Paulo Guinote, no dia 25 de Abril, pelas 18h00, no Centro Cultural das Caldas da Rainha, para fazer o lançamento do seu último livro.

 

É um momento muito bonito e simbólico e não podia acontecer em dia mais significativo.

 

 

Apareçam.

 

 

(o anuncio da iniciativa no site do CCC, aqui)

por onofre (20)

24.04.09, Paulo Prudêncio

 

 (a imagem é da responsabilidade do Paulo Sousa)

 

 

Não tive a oportunidade de estar presente, mas consigo imaginar a atmosfera que se viveu. Ora leia o belo relato que fui buscar ao blogue do Rui Correia, aqui.

 

"Já vivi, como suspeitarão, momentos muito agradáveis na minha escola, e desses momentos estou deliberadamente a excluir todos os que mais recentemente me inflamaram. Hoje aconteceu uma destas conflagrações de que me recordarei para sempre. O coro de Sto Onofre, formado pelas mais rouxinadas vozes de que há memória, decidiu recordar duas canções importantes no átrio da escola (“Os vampiros” do Zeca Afonso e “Jornada” do Lopes Graça). Fiquei surpreendido com o poder que estas canções concitam em quem as canta, mas mais ainda fiquei com a reacção do público que, acorreu, pressuroso e em massa, ao local. Alunos, professores, contínuos, pais, entoaram em conjunto as canções. Estas canções vivem e fazem viver. O que geram em quem as canta é arrebatador mas também em quem as ouve. Creio que é, sobretudo, a indesmentível autoridade da sua lírica, que criou em todos quantos hoje encheram o átrio da escola, um convencimento exacto da sua importância.
Tendo por cenário a frase “A liberdade constrói-se” creio que, mais uma vez, a nossa escola soube merecer o prestígio que justificadamente granjeou. A prolongada e veemente salva de palmas, seguida de um sentido “Sto Onofre, Sto Onofre, Sto Onofre…”, literalmente gritado em plenos pulmões, são exactas reproduções do sentimento de incêndio e de unidade que estão instalados neste agrupamento. Uma solidariedade que me parece bem ser indestrutível. Que não haja dúvida: sabemos a razão precisa por que nos sentimos tão enxovalhados."

rss da educação (36)

24.04.09, Paulo Prudêncio

 

(encontrei esta imagem aqui)

 

Professores apelam ao apoio da opinião pública para a sua luta

 

Sim, até é capaz de ser uma preocupação relevante. Mas com a opinião publicada é que já se sabe o que aconteceu: os inúmeros arautos defensores acérrimos das políticas das pessoas que ainda estão no ministério da Educação, desapareceram do teatro de operações ou mudaram completamente de juízo. É o que acontece no caldo de cultura "on bullshit" e notoriamente a quem fala, mesmo e muito, do que não sabe.