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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

tijolo (3)

26.03.09, Paulo Prudêncio

 

 

(encontrei esta imagem aqui)

 

 

 

Integrado na rubrica "tijolos do muro" de burocracia e de invenções técnico-pedagógicas que asfixia as escolas, os professores e o ensino, o tijolo (3) faz uma pequena deriva e socorre-se de um texto de opinião da autoria de Manuel António Pina.

 

Vai perceber se ler "o reino do arbítrio".

 

 

"Ministra e secretários de Estado da Educação não foram capazes, na AR, de dizer em que lei consta a obrigatoriedade da entrega de objectivos individuais pelos professores ou a possibilidade de os conselhos executivos se lhes substituírem ou lhes instaurarem processos disciplinares. O mais que conseguiram titubear foi: “Está na lei…”. Percebe-se porque contratou Lurdes Rodrigues o eminente jurista Pedroso e lhe pagou 290 mil euros para fotocopiar “Diários da República”, trabalho de tal “exigência técnica” e “complexidade” que ele não foi capaz de o completar.

Os números dizem tudo: entre 1820 e 1900, o ME produziu 29 diplomas; de 1900 e 1974 cerca de 500; de 1974 a 1986 mais 900. De 1986 para cá tem sido o Dilúvio: são tantas as leis, decretos, portarias e regulamentos que o pobre eminente jurista, prestes a afogar-se, fugiu a sete pés com o cheque no bolso, deixando para trás um monte de 44 pastas a abarrotar de fotocópias. Diz-se em Direito que “muitas leis, lei nenhuma”. Quem se admira que o ME seja o reino do arbítrio? Ali pode fazer-se tudo, que há-de sempre haver uma lei que o permita…"

 

rss da educação (23)

26.03.09, Paulo Prudêncio

 

(encontrei esta imagemaqui)

 

Magalhães: portáteis podem estar a ser vendidos no mercado negro

 

Uma notícia que arrepia qualquer um mas que retrata bem uma questão óbvia: cerca de 60% das causas do insucesso escolar dos alunos nada têm a ver com a escola. Nunca haverá escola inclusiva numa sociedade exclusiva e ausente.

 

Governo invoca interesse público para impedir suspensão do concurso

 

Dá ideia, isto para ser brando, que é mais ou menos assim: "cada buraco sua minhoca"; estas pessoas que ainda governam o ministério da Educação não acertam uma. Agora conseguem abrir mais uma polémica no já bastante controverso processo de concurso de professores.

 

Estatuto reduziu faltas, diz ministra

 

A notícia refere-se ao estatuto dos alunos. Nada a fazer: isto mais parece uma coisa que já só se resume a tarefas de "spindoctors" e de manipulação de números.

 

Ministério investiga escolas sem casos de violência

 

 

Parece que são escolas que estão integradas em zonas de muita criminalidade mas que não comunicam à tutela a ocorrência de casos de violência. Ah sim, isto é em Portugal como pode ler.