Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

rss da educação (12)

16.03.09, Paulo Prudêncio

 

(encontrei esta imagem aqui)

 

 

Pedida providência cautelar contra concurso nacional de professores 

 

Esta federação acordou agora para as providências cautelares e para a vertente jurídica da luta. O fenómeno fotofinish é contagiante.

 

 

Universidade Fernando Pessoa vai propor ensino das emoções nas escolas

 

Vou seguir com atenção esta proposta.

 

Escola da Lagoa Negra: três partidos políticos pedem presença da ministra da Educação no Parlamento

 

Aulas em contentor são “discriminação positiva”

 

Separação de alunos ciganos foi decisão tomada com pais, diz alta-comissária para a Imigração

 

O que é isto? Sinto tanta vergonha que nem consigo escrever mais umas linhas sobre o assunto.

Mas se clicar no link seguinte pode ler um texto muito pertinente do Luís Filipe Redes. Ora clique.

 

Apartheid pedagógico (ou um bantustão de contentores)

 

Escolas recusam-se a processar professores

 

Claro.

 

Concursos

 

Um texto muito interessante do Rui Antunes Correia sobre os concursos de professores.

 

 

 

encontro nacional de professores em luta

16.03.09, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

Recebi, por email e via direcção da APEDE, um texto com uma síntese do encontro nacional de professores em luta realizado, em Leiria, no dia 14 de Março de 2009.

 

 

SÍNTESE DO ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES EM LUTA

LEIRIA, 14 DE MARÇO DE 2009-03-15

 

O Encontro Nacional de Professores em Luta reuniu, neste dia 14 de Março, cerca de 200 professores em Leiria oriundos das mais diversas regiões do país, de Barcelos, de Vila Real, das Caldas da Rainha, da Grande Lisboa, de Almada, de Setúbal, de Faro, etc.

Os movimentos promotores da iniciativa levaram diversas moções e propostas, às quais se acrescentaram outras dos colegas presentes. O debate em torno das propostas foi vivo e intenso, tendo-se centrado nos tópicos maiores que hoje preocupam os professores: como reunificar a classe docente? Que iniciativas desenvolver para resgatar a luta dos professores do impasse actual? Quais as formas de luta mais eficazes para fazer recuar o Governo e para o forçar a ceder no essencial das nossas reivindicações?

Do debate gerado entre os participantes no Encontro resultaram três grandes propostas:

·    Realizar uma manifestação nacional, que propicie a desejável reunificação dos professores acima referida, e um outro tipo de iniciativa agregadora, como um Fórum ou uma Conferência Nacional, que articule sindicatos, movimentos e outros agentes do sistema educativo no combate por uma escola pública democrática e pela salvaguarda dos direitos de quem nela trabalha.

·    Propor aos sindicatos que auscultem os professores, em todos os agrupamentos e escolas não agrupadas, sobre as formas de luta que tencionam desenvolver ao longo do 3.º período e que, nessa auscultação, os professores sejam chamados a pronunciar-se sobre três ideias, apresentadas em alternativa ou de forma complementar:

- Uma greve de três dias de todos os trabalhadores da Função Pública.

- Greves sectoriais dos professores, que culminariam num dia final de greve geral acompanhada de uma manifestação nacional.

- Greve às avaliações do 3.º período que, a ser aprovada pelos professores, se deverá pautar pelas seguintes recomendações:

ser entendida como um último recurso no caso de as negociações com o Ministério da Educação não conseguirem responder aos principais anseios dos professores;

assentar numa preparação cuidada e criteriosa, com sessões de esclarecimento organizadas pelos sindicatos em todas as escolas e uma campanha de informação junto das associações de pais e da opinião pública em geral.  

·     Substituição da ficha final de auto-avaliação por um relatório crítico no qual os professores deixarão claro que assumem a relevância da avaliação do desempenho, mas que rejeitam liminarmente este modelo, relatório esse que deverá também incluir uma crítica das condições actuais do exercício da profissão docente e um reflexo da luta que os professores têm estado a travar.

 

rss da educação (11)

16.03.09, Paulo Prudêncio

(encontrei esta imagem aqui)

 

Professores de Português pedem mais horas para a disciplina e desdobramento de turmas

 

Bem me parecia que os planos especiais para algumas disciplinas acabariam numa qualquer coisa do tipo "caixa de pandora". Como nunca conseguimos resolver três dos principais constrangimentos do nosso sistema escolar - mais de 20 alunos por turma, escolas a funcionar em regime de desdobramento e sobrelotação e excesso de disciplinas em cada ano de escolaridade, o que resulta, em algumas delas, numa carga curricular ridícula (para alem das polémicas horas gastas nas áreas curriculares não disciplinares) - passamos às justas excepções e o bloco da organização escolar que se dane.

 

Portugal vai a Espanha doutorar professores 

 

Somos um país pequeno, não temos uma densidade populacional elevada, mas não conseguimos construir uma rede de formação contínua moderna e democrática. No domínio da formação contínua temos o seguinte: o ensino superior público não funciona em rede e tem um sistema de ofertas organizado em regime de centralismo democrático; o ensino privado está, na generalidade, descredibilizado. É até engraçado, para não escrever outra coisa, a situação da iniciativa privada no nosso país: é um sector muito falado quando se critica o sector público, mas depois não corresponde aos elogios creditados: na educação é o que se sabe, na saúde cobra caro e só faz o mais fácil, na justiça consegue impedir que esta funcione e na economia e finanças leva o país à falência com golpadas e chapeladas de arrepiar.

 

Lurdes Rodrigues: "Sindicatos fazem chantagem com pais"

 

Sem remédio. A Educação passa por um período negro mas que terá um qualquer epílogo.

 

Professora agredida por aluna em Aveiro já regressou à escola

 

Notícias destas são frequentes mas não se pode aceitar a sua vulgarização; estamos à espera de quê? E não adianta desresponsabilizar quem quer que seja e importa reforçar sempre o seguinte: não há escola inclusiva numa sociedade exclusiva e ausente.

 

limites

16.03.09, Paulo Prudêncio

 



Há uma linha de Verlaine que não mais recordarei,

Há uma rua próxima vedada aos meus passos,

Há um espelho que me viu pela última vez,

Há uma porta que eu fechei até ao fim do mundo.


Entre os livros da minha biblioteca estou (estou a vê-los)


Algum existirá que já não abrirei.

Este verão farei cinquenta anos;

A morte, incessantemente, vai-me desgastando.



Jorge Luís Borges, poemas escolhidos.