Li um informativo do jornal Público do qual publico de seguida uma pequena parte.
Resolvi destacar a bold dois aspectos que me carregaram a atenção. O ex-ministro da Educação diz que aquilo que de momento o anda a interessar mais é o envolvimento familiar na escola. Discordo. Tenho ideia que o que agora nos deve interessar mais é o envolvimento das famílias na educação das crianças.
Por outro lado, e garanto-lhe que sei bem do que falo, concordo com as afirmações de João Trigo. Pode ser, e é, uma luta titânica, mas é importante que cada escola defenda os seus interesses mesmo que tenha de desrespeitar a ditadura das leis do poder central.
Um verdadeiro labirinto.
"Informativo-Notícia 2009-02-18 09:13:00 - jornal Público.
"Ainda não nos entendemos sobre o que é educar", diz o presidente do Conselho Nacional de Educação. Segundo Júlio Pedrosa, "é por isso é que às vezes há tantos conflitos entre quem está dentro da escola e quem é encarregado de educação".
O responsável, que foi ministro da Educação num dos governos de António Guterres, falou ontem à noite, no Porto, num debate sobre autonomia promovido pela Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo. Júlio Pedrosa considerou que "faz falta conversar" acerca dessa questão, situando-a no centro da discussão sobre o papel de cada uma das partes envolvidas na educação. "Aquilo que neste momento me anda a interessar mais é o envolvimento familiar na escola, que é uma das questões mais prementes e vai ser cada mais aguda e crítica, à medida que a nossa sociedade se vai tornando mais complexa", acrescentou. " (...)
João Trigo, da direcção nacional da AEEP e director do Colégio de Nossa Senhora do Rosário, no Porto, considerou que, em Portugal, existe "uma grande ditadura das leis" e que cada escola deve "correr riscos" na defesa dos seus interesses. (...)"