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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

a luta segue dentro de momentos (7)

06.02.09

 

 

 

 

Li algumas notícias com afirmações atribuídas a professores que organizaram o encontro de membros de conselhos executivos a realizar em Coimbra no dia 7 de Fevereiro de 2009.


Não vou comentar agora o que li. Penso que é mais avisado esperar pela reunião para se perceber melhor o que é que este conjunto de professores decide fazer. É apenas mais uma frente da justa luta dos professores.


Outra questão que apareceu hoje e que não me surpreendeu por aí além foi a notícia de que a Fenporf vai avançar com acções judiciais contra o ministério da Educação. Alguns jornalistas referem o parecer pedido ao advogado Garcia Pereira como uma iniciativa dos sindicatos. Francamente. Não vamos reeditar os momentos de Novembro de 2008 com aquela coisa de triste memória que se relacionou com as datas das manifestações.


Todos sabem que esse pedido de parecer foi uma iniciativa do Paulo Guinote do excelente blogue "A educação do meu umbigo", e que de acordo com o que o autor do blogue já publicou, o parecer ficará, obviamente, à disposição de todos.

 

Centremos o nosso combate no essencial. A grande maioria dos professores que usam a web 2.0 já fez a sua declaração de interesses há muito tempo. A plataforma sindical é que parece que vai tendo uns adormecimentos que exasperam um sindicalizado desde a primeira hora como eu: tanto querem cortar as metas todas em primeiro lugar que ainda ficam sózinhos com a taça (sei que há outros motivos bem ponderosos, ou dito com mais rigor: imagino); a hora é, e sempre foi, a de somar vontades e iniciativas.

 

feitiço

06.02.09

 

 

 

 

Na vida em sociedade é sempre muito difícil apresentar uma conclusão rigorosa sobre o "passado muito recente".

 

Mas se pensarmos na luta dos professores portugueses com o governo da nação - combate esse que tem estado bem no centro da actualidade política e que atingiu proporções colossais - podemos dizer com toda a segurança o seguinte:

 

o esfarrapado e burocrático modelo de avaliação de professores passou a ser, na fase em que uma gravíssima crise, com contornos ainda desconhecidos, assola uma grande parte do mundo, o eixo fundamental das políticas do governo português.

 

Coisa risível que mais parece vinda de gente que ensandeceu com tanta teimosia e desorientação.

 

E veja-se como o feitiço se pode virar contra o feiticeiro: o mesmo governo que encheu a agenda medática com essa descomunalidade, e fê-lo de modo manipulador a exemplo da forma como começou por desrespeitar os professores com o intuito que todos conhecemos, sofreu recentemente os efeitos daquilo que diz ser insidioso a propósito das práticas do actual primeiro-ministro enquanto ministro do ambiente. Ironias do destino, é o que é.