adeus lenine
06.10.07, Paulo Prudêncio
É alemão, realizador de cinema e nasceu em 1954. Depois de três ou quatro filmes realizados na década de noventa, Wolfgang Becker estreou em 2003 a fita cinematográfica com maior êxito de bilheteira do cinema alemão contemporâneo: diga-se, que é consensual o mérito atribuído à obra mais conhecida deste realizador germânico.
"Adeus Lenine" escapou-nos na altura devida. Mas o verão é fértil em visitas mais demoradas aos amigos e familiares mais distantes; e, curiosamente, este ano uma questão foi recorrente: "não viram o Adeus Lenine? Olhem que vale a pena".
E assim fizemos. Valeu. A queda do Muro de Berlim e tudo o que se seguiu naquele país do centro da Europa, é detalhado de um modo surpreendente: tem tanto de extraordinário e de cómico como de trágico e envolvente.
É uma história simples: poucos dias antes do fim do "Muro", uma militante do partido que dominava a Alemanha de Leste entra em coma e acorda nove meses depois; o seu dedicado filho, sabendo da fragilidade do coração da sua mãe, decide preparar uma espantosa encenação que convença a progenitora de que a vitória do capitalismo está longe de acontecer.
Soberbo.
"Adeus Lenine" escapou-nos na altura devida. Mas o verão é fértil em visitas mais demoradas aos amigos e familiares mais distantes; e, curiosamente, este ano uma questão foi recorrente: "não viram o Adeus Lenine? Olhem que vale a pena".
E assim fizemos. Valeu. A queda do Muro de Berlim e tudo o que se seguiu naquele país do centro da Europa, é detalhado de um modo surpreendente: tem tanto de extraordinário e de cómico como de trágico e envolvente.
É uma história simples: poucos dias antes do fim do "Muro", uma militante do partido que dominava a Alemanha de Leste entra em coma e acorda nove meses depois; o seu dedicado filho, sabendo da fragilidade do coração da sua mãe, decide preparar uma espantosa encenação que convença a progenitora de que a vitória do capitalismo está longe de acontecer.
Soberbo.