carta ao pai
01.09.07, Paulo Prudêncio
Os livros de Franz Kafka, pelo menos os que li, são clássicos: intemporais, com uma escrita simples, escorreita e nada rebuscada. Kafka teve uma experiência de vida incomparável e revelou um profundo conhecimento da natureza humana. Surpreendo-me sempre com a sua generosidade e com o modo como extrai profundidade nos assuntos com a aparência mais ligeira.
"Carta ao Pai" é mais uma obra genial. Numa carta que um filho escreve ao pai, aprende-se muito: sobre a natureza do poder e sobre a sua abrangência educativa. Mas o que mais me impressiona é sua inquestionável actualidade: tenho andado por Giorgio Agamben, por Bragança de MIranda, por Philip Roth, por Slavoj Zizek, e, meu caro leitor, Franz Kafka inclui tudo o que de melhor se lê nos estudos destes ensaístas, e romancistas, no caso de Philip Roth, eméritos.
Faz, nesta data, dois anos que o meu querido pai faleceu. A sua memória é já um dos meus clássicos.
"Carta ao Pai" é mais uma obra genial. Numa carta que um filho escreve ao pai, aprende-se muito: sobre a natureza do poder e sobre a sua abrangência educativa. Mas o que mais me impressiona é sua inquestionável actualidade: tenho andado por Giorgio Agamben, por Bragança de MIranda, por Philip Roth, por Slavoj Zizek, e, meu caro leitor, Franz Kafka inclui tudo o que de melhor se lê nos estudos destes ensaístas, e romancistas, no caso de Philip Roth, eméritos.
Faz, nesta data, dois anos que o meu querido pai faleceu. A sua memória é já um dos meus clássicos.