público e privado
10.08.07, Paulo Prudêncio
Assisti, na imprensa escrita, nas rádios e nos canais de televisão, a uma inundação noticiosa sobre a batalha à volta do poder no maior banco privado português. Li coisas espantosas sobre as mordomias a que se "sujeitam" os mandantes da instituição: até o número de seguranças do anterior líder veio a lume: 40.
Parecia uma zanga de adolescentes retardados, motivada por desentendimentos na interpretação das regras do jogo do monopólio na versão sénior.
Mais eis que o incrível aconteceu: por incompetência, ou por outro motivo qualquer, o sistema informático, que sustentava uma assembleia de accionistas com enorme valor mediático, pifou. A sério: pifou. O verbo pifar foi conjugado por quem anunciou a tragédia.
Ai se fosse uma instituição pública.