josé afonso
27.07.07, Paulo Prudêncio
Hoje, euterpe visitou-me. Passei uma parte da tarde a ouvir uma colectânea de José Afonso. Ouvi umas duas vezes o álbum venham mais cinco. Mais de trinta anos depois, a sua música continua a convocar uma invencível glorificação. Também impressiona a excelência em que foi realizada a gravação, no Studio Aquarium, em Paris: sublime.
Li, outro dia, um comentarista político dizer qualquer coisa do género: "com o fim do soarismo termina também a ideia do antifascismo."
Pensei: que enormidade. Entre tantos argumentos que podem refutar tamanha atrocidade, fico com a singela realidade: será que o indivíduo não percebe que é impossível fazer desaparecer todos os registos áudio do génio musical que referi?
(reedição)