maria antonieta
22.01.07, Paulo Prudêncio
Surpreendente.
Sofia Coppola realiza uma fita com cenários do século 18 mas envolvida por uma banda sonora do século 21. No início do filme, o armário de uma futura rainha tem, na zona do calçado, umas sapatilhas “converse” - modelo tradicional -: é tudo muito rápido mas não deixa de elevar a nossa atenção.
Embora um pouco previsível, a história é belíssima e contada com uma rara sensibilidade. Muito bem interpretada por Kirsten Dunst, vi este filme nas belas salas de Santarém. Começou por ser uma escolha de circunstância e acabou por tornar-se num belo momento de cinema.
Embora um pouco previsível, a história é belíssima e contada com uma rara sensibilidade. Muito bem interpretada por Kirsten Dunst, vi este filme nas belas salas de Santarém. Começou por ser uma escolha de circunstância e acabou por tornar-se num belo momento de cinema.
"Versão pop de Maria Antonieta, a rainha francesa que subiu ao trono adolescente e acabou odiada pelos franceses e condenada à guilhotina. Com Kirsten Dunst como protagonista, Sofia Coppola, que se inspirou na biografia da historiadora britânica Antonia Fraser, pinta o retrato da jovem rainha de origem austríaca que encontra em França um universo frívolo e hostil. Mal-amada, ultrapassada pelos deveres reais, Maria Antonieta reinventa o seu próprio mundo, longe da realidade do país, o que a torna ainda mais impopular junto do povo. Condenada à morte, morreu na guilhotina a 16 de Outubro de 1793."
A não perder.
A não perder.