o vendedor de passados
10.01.07, Paulo Prudêncio
Leio José Eduardo Agualusa, domingo sim, domingo não: as suas crónicas na "pública", revista que acompanha o jornal público ao segundo dia do fim de semana, são quase sempre um bom momento de leitura.
Li duas ou três das suas obras e fui presenteado, neste natal, com dois livros do escritor angolano.
"O vendedor de passados" começa com uma citação do enorme Jorge Luís Borges - "Se tivesse de nascer outra vez escolheria algo totalmente diferente. Gostaria de ser norueguês. Talvez persa. Uruguaio não, porque seria como mudar de bairro." - e os três primeiros capítulos foram deglutidos num ápice.
"Félix Ventura escolheu um estranho ofício: vende passados falsos. Os seus clientes, prósperos empresários, políticos, generais, enfim, a emergente burguesia angolana, têm o futuro assegurado. Falta-lhes, porém, um bom passado..."
Promete? Claro, meu caro leitor.
Li duas ou três das suas obras e fui presenteado, neste natal, com dois livros do escritor angolano.
"O vendedor de passados" começa com uma citação do enorme Jorge Luís Borges - "Se tivesse de nascer outra vez escolheria algo totalmente diferente. Gostaria de ser norueguês. Talvez persa. Uruguaio não, porque seria como mudar de bairro." - e os três primeiros capítulos foram deglutidos num ápice.
"Félix Ventura escolheu um estranho ofício: vende passados falsos. Os seus clientes, prósperos empresários, políticos, generais, enfim, a emergente burguesia angolana, têm o futuro assegurado. Falta-lhes, porém, um bom passado..."
Promete? Claro, meu caro leitor.