united 93
23.10.06, Paulo Prudêncio
Comovente, muito comovente mesmo, esta obra cinematográfica de Paul Greengrass.
Fomos vê-la numa das boas salas do centro comercial Vasco da Gama, em Lisboa. Tendo como tema central a revolta dos passageiros do voo “united 93”, a produção norte-americana é uma homenagem a todas as vítimas dos trágicos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001. Ao que se julga saber, um dos aviões desviados não cumpriu a sua missão por obra de uns corajosos e destemidos passageiros: despenhou-se em território inofensivo e muito distante do alvo pretendido.
97 minutos, salvo erro, é o tempo que se pensa que a odisseia tenha durado no fatídico dia. Bem filmada e muito bem interpretada, e recorrendo às gravações de conversas reais entre os passageiros e os seus familiares, esta fita cinematográfica deixou-me com os olhos cheios de lágrimas.
Cinco anos depois, o 11 de Setembro voltou à agenda mediática. Desfilaram os documentários e os filmes: de terror em terror, de horror em horror, as teses que acenam uma conspiração maquiavélica vão perdendo, para uns, e ganhando, para outros, o seu espaço. Para os familiares das vítimas fica a única certeza: continua a ser difícil conviver com a memória.
Fomos vê-la numa das boas salas do centro comercial Vasco da Gama, em Lisboa. Tendo como tema central a revolta dos passageiros do voo “united 93”, a produção norte-americana é uma homenagem a todas as vítimas dos trágicos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001. Ao que se julga saber, um dos aviões desviados não cumpriu a sua missão por obra de uns corajosos e destemidos passageiros: despenhou-se em território inofensivo e muito distante do alvo pretendido.
97 minutos, salvo erro, é o tempo que se pensa que a odisseia tenha durado no fatídico dia. Bem filmada e muito bem interpretada, e recorrendo às gravações de conversas reais entre os passageiros e os seus familiares, esta fita cinematográfica deixou-me com os olhos cheios de lágrimas.
Cinco anos depois, o 11 de Setembro voltou à agenda mediática. Desfilaram os documentários e os filmes: de terror em terror, de horror em horror, as teses que acenam uma conspiração maquiavélica vão perdendo, para uns, e ganhando, para outros, o seu espaço. Para os familiares das vítimas fica a única certeza: continua a ser difícil conviver com a memória.