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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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anel dos nibelungos

25.05.06, Paulo Prudêncio








O Teatro Nacional de São Carlos estreia na próxima semana, e até 4 de Junho de 2006, a obra de Richard Wagner “O anel dos Nibelungos”, uma das suas composições mais importantes e que é baseada na mitologia nórdica.

É composta por 4 óperas: Das Rheingold (O ouro do Reno) - prólogo, a estrear a 28 de Maio de 2006, passando por Die Walküre (A Valquíria) em 2007 e por Siegfried em 2008, terminando com Götterdämmerung (Crepúsculo dos Deuses) em 2009.

Pela mão do arrojado encenador Graham Vick, Piamonti, o director do teatro, aventura uma encenação que arrisca o deslumbramento.

O encenador arrancou a plateia do teatro e impôs aí o palco, transformando a sala num anel que assegura os mesmos privilégios a todos os espectadores. Graham Vick explica: “a ópera será democrática, ou não será... a maior parte das óperas está preocupada com a sua reputação, não está aberta a esta frescura”.

Com um elenco excepcional, segundo os especialistas, esta ópera merece uma ampla e excelente reportagem na revista pública de 21 de Maio de 2006.

Com fotos deslumbrantes, a jornalista Alexandra Lucas Coelho salienta: “O anel é de todos. A plateia do São Carlos foi arrancada. Daqui a uma semana terá toda a gente à volta, como uma arena, ou um democrático anel. O teatro deu carta branca a uma homem que gostava de ter como espectador quem não sabe se os Nibelungos são desenhos animados ou uma espécie de fungos. É o renascimento de Wagner, O Anel como nunca se viu”.

A democracia das ideias, essa, nunca morre.




Paulo Guilherme Trilho Prudêncio.