Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

controvérsias

04.02.06, Paulo Prudêncio
socratesgates.jpg Tenho recebido mails cujo teor estabelece alguma controvérsia sobre o que escrevi a propósito da saga de Bill Gates por terras de Viriato. Agradeço-as todas: sugiro, apenas, que as coloquem nos comentários de modo a podermos abrir a discussão a outros interessados. Mas será como quiserem. Afirmo, desde já, que esses não são os temas que, de momento, andam a preencher os neurónios que mais identifico. Votei no Partido Socialista nas últimas eleições legislativas. Não estou nada arrependido, pelo contrário. Sou professor, tenho na maioria dos leitores deste blog - os que se identificam, claro, embora nos tempos que correm (também para trás e também para o lado), isso da identidade esteja cada vez mais esbatido; bem, mas isso dá para outro posted -, professores, e, claro, com os direitos que temos perdido, tenho consciência que esta minha afirmação, de apoio ao actual governo, granjear-me-á as naturais antipatias argumentativas. É preciso arrumar as contas da casa colectiva - foi um fartar vilanagem durante anos a fio, estamos todos de acordo; sempre a proteger os mais beneficiados - e isso está a ser feito. Era preciso puxar pela economia. Está a ser feito. O ministro da economia, arregaçou as mangas - de acordo com aquilo que prometeu na pré-pré-pré-campanha eleitoral - e foi ao encontro daquilo que pensa que deve ser feito. Sem tibiezas e apoiado na firme liderança do governo. Três vezes feito, se repararam. A presença de Bill Gates, presidente da maior empresa global de software - é tão incontestável como são as eternas acusações de que a Microsoft é useira e vezeira na prática de plágios mal disfarçados -, dá uma grande ajuda. Ainda por cima, o homem traça o perfil do altruísta e do bom samaritano. Aqui ou ali, um ou outro exagero do marketing. Certo. Aqui ou ali, a ficar a ideia de um compromisso que pode deixar o governo nas mãos da Microsoft. Certo? Não, não me parece. O que parece e é, é que a Microsoft tem a visibilidade que os outros gostariam de ter. Simples e claro. Paulo Guilherme trilho Prudêncio.