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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

brindar; também claro

26.01.09

 

 

 

 

 

 

Já faz algum tempo que recebi por email o texto que vou colar nesta entrada. O leitor está identificado mas pediu-me para omitir o seu nome; compreendo as suas razões.

 

Ora leia.

 

 

"Têm razão para ter vergonha os que entregam os objectivos, os que sentem que estão a trair uma luta que levou 120 mil às ruas de Lisboa dizer bem alto que este modelo é injusto e que o rejeitavam.
Têm motivos para não olhar de frente aqueles que resistem e que, dignamente, mantêm a sua posição e que não claudicam perante as ameaças (sejam elas do secretário de Estado ou de algum presidente de Conselho Executivo que gosta de mostrar as garras para disfarçar que também anda cheio de medo).
Têm razão para se sentirem envergonhados quando confrontados com colegas que vivem em situações económicas bem mais difíceis, mas que teimam em provar que são Professores, que são Homens e Mulheres com princípios e gostam de andar de cabeça erguida.
O 25 de Abril é cada vez mais uma recordação distante. Agora eu percebo por que tivemos o Salazar tanto tempo. Por medo. E no entanto, havia quem resistisse. E com riscos bem maiores do que os que possa haver hoje, nesta espécie de Democracia.
É tão giro ir às manifestação, assinar abaixo-assinados e até fazer greves.
Mas quando chega a hora de correr um risco - ainda que mínimo -, de mostrar coragem e dignidade, há quem acabe por entregar os objectivos.
Brindo aos que resistem!"



...brindemos aos que resistem, concordo.

 

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