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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

o inverno da investigação

07.01.14

 

 

 

Dentro de duas décadas, se tanto, não teremos investigadores dedicados às Humanidades e Ciências Sociais e será difícil contratar professores para essas áreas.

 

A perplexidade com o desleixo do MEC acentua-se quando percebemos a preocupação de Nuno Crato com a formação de alguns professores do primeiro ciclo (onde há excesso de oferta) enquanto reduz a carga curricular nas Humanidades e Ciências Sociais (para não falar das Artes, das Expressões ou das disciplinas das ciências experimentais) e provoca ainda uma hecatombe na investigação nessas áreas. Entretanto, um SE do Governo propõe-se aliciar imigrantes de "elevado potencial" e despreza os jovens adultos que emigram diariamente.

 


"1. Este ano o Inverno chegou à investigação das Humanidades e Ciências Sociais com a força de uma hecatombe. Um autêntico desastre, de consequências imprevisíveis, a revelar uma total desorientação por parte de quem nos governa! A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), sob tutela do Ministério da Educação e Ciência, com responsabilidades no financiamento da pesquisa em Portugal, perdeu o controlo sobre o processo de atribuição de contratos de investigação por cinco anos.(...)No que respeita às ciências sociais e humanas, há dois aspectos interligados que podem ajudar a perceber as referidas faltas de autonomia e autoridade. Refiro-me à remodelação do Conselho Científico na mesma área, que se politizou partidariamente e para o qual o ministro da tutela começou por nomear a sua própria mulher e um amigo de juventude, director de um centro de investigação sempre mal classificado pela própria FCT."

 

 

 

 

 

 

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