do princípio e do fim
A edição impressa do Público de hoje é um retrato fiel do estado de Nuno Crato.
Começa com uma primeira página elucidativa das trapalhadas misturadas com convicções de "garoto-betinho-da-linha".
E termina com uma análise sobre o exercício ministerial que ainda deixa de fora o mais grave (que esteve para além da troika): aumento de alunos por turma, cortes curriculares com base em achamentos preconceituosos sem qualquer base empírica, desprezo pela educação especial, desprezo pela carreira dos professores, incomodidade com os resultados internacionais dos nossos alunos (chega a manipular conclusões) e aprofundamento do pior das políticas anteriores que tanto criticou.
O que se detecta no início é quase sempre o que fica como legado; e neste caso é tão trágico como se imaginou.