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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

quem divide

28.11.13, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

"Uns exportam, outros manifestam-se", disse o irrevogável vice-primeiro-ministro no enésimo sound bite do seu frenético magistério.

 

Percebeu-se desde o início que este Governo colocaria os portugueses em confronto passando a mensagem de que quem se manifesta não produz. A crescente crispação das últimas semanas é a inevitável resposta dos adversários do Governo onde se inclui o derradeiro documento papal que parece dirigido à opus dei.

 

O além da troika é imperdoável e os convites à emigração e ao empobrecimento dilacerantes.

 

Há muito que se adivinham sérios problemas demográficos e percebe-se o silêncio embaraçoso dos governantes. Mas seria sei lá o quê reduzir aos últimos dois anos essa anunciada descida ao inferno.

 

A quebra da natalidade agravou-se com os jovens que "exportámos", 120 mil no último ano mais os imigrantes que regressaram aos países de origem, e pelas políticas que eliminaram a preocupação com a demografia. E até nisso a frase inicial do irrevogável é imperdoável. Ouvi-a e seguiram-se imagens de professores contratados (entre os 25 e os 45) em manifestação. São os sobreviventes da "exportação" em massa e do maior despedimento colectivo da história perpetrado por este Governo tão orgulhoso do feito histórico. Dizer-lhes que não produzem é acusá-los de parasitismo e isso só pode ter origem na mente de um governante incendiário e altamente perturbado com os resultados das suas, outrora abençoadas, correrias histéricas.

 

 

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