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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

e por fim, o algoritmo da queda

13.10.13, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os quatro últimos ministros da Educação deviam realizar um estágio profissional (uns seis meses chegavam) em escolas portuguesas do não superior (a escolha ficaria a cargo dos professores). O estágio serviria para tomarem conhecimento do estado organizacional provocado pelo rol das suas epifanias, já que o sistema escolar português está num grau de desesperança impensado.

 

É consensual que o "país-da-tanga-de-Durão-Barroso" iniciou a queda da escola pública e muito para além da redução da despesa. Esse Governo abriu uma caixa de Pandora, nivelando por baixo numa espécie de socialismo científico que fez terraplenagem também dos inúmeros bons exemplos. Teve o cuidado de dificultar o acesso aos vestígios arqueológicos. Em 2003 chegaram os primeiros-agora-é-que-vai-ser e o MEC não fugiu a isso.

 

David Justino introduziu o conceito de empreendedorismo testado durante vários anos no concelho de Oeiras e foi coadjuvado por Rendeiro do BPP. O primeiro indicador foi um concurso de professores que não finalizava porque o algoritmo só era conhecido no enclave da Cruz Quebrada. Seguiu-se Maria de Lurdes Rodrigues que replicou para o universo escolar do não superior a sua experiência administrativa numa escola de primeiro ciclo não agupada (o seu falhanço, com laivos de desumanidade, foi considerado uma inadaptação de 150 mil pessoas que eram destituídas de inteligência). O breve e sorridente consulado de Isabel Alçada foi marcado pela sua estupefacção, e inconfessada impaciência, com os tais 150 mil que não conseguiam aplicar os dois mil descritores que deslizavam pelas incansáveis actividades das bibliotecas escolares num modelo que eliminou alunos e leitura de livros desses espaços. Por fim, chegou o próprio algoritmo: está a ensinar a escrever ou a contar? Ai não? Será reduzido.




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