recomeçou a insanidade das ofertas de escola
Quem se informar sobre o histórico dos concursos de professores concluirá que estamos num retrocesso que nos aproxima dos finais da década de setenta do século passado. Tudo se agravou com a anterior AD, em 2003, que exterminou 23 CAE´s em detrimento das inúteis, e incomparavelmente mais pesadas, DRE´s.
Com os meios informáticos existentes na mudança de século, era possível criar um concurso nacional decente seguido de colocações por área educativa com uma inteligente gestão do serviço docente sem ser necessário agrupar ou agregar escolas. Só um detalhe nada desprezível, já que tudo isto obedece a máquinas: a reorganização da administração do Estado ficou a cargo de Miguel Relvas como na anterior AD. É, realmente, um currículo que dá créditos.
Os concursos por oferta de escola, os mais incivilizados de toda a Europa (afirmo-o sem qualquer dúvida), obrigam os milhares de candidatos a "tropeçarem" de agrupamento em agrupamento (às centenas) com editais diferenciados e com inépcias administrativas graves. Depois têm as entrevistas.
Recolhi no facebook mais esta pérola que prevê os famigerados portafolhas (serão mais uns milhares de páginas digitalizadas, valha-me não sei o quê):
"Cara candidata:
Na plataforma SIGRHE poderá consultar os critérios e subcritérios indicados para a oferta de trabalho a que se candidata.
Segunda-feira de manhã serão disponibilizadas as publicitações das ofertas de trabalho em fase de candidatura, cujos horários foram validados pela DGEstE no final de sexta-feira passada.
Os documentos a enviar deverão comprovar os dados inseridos na sua candidatura. Se um dos critérios for a avaliação do portfólio, também o deverá enviar, dentro do prazo de candidatura."