dos balanços - partidos do governo não honram a palavra
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Como sempre se disse, o cerne da questão remetia para os cortes a eito perpetrados em Junho de 2012. É evidente que a derrota do despedimento em massa de professores do quadro que os ultraliberais desenharam para Setembro de 2013 foi importante, mas curta e efémera; e pelos vistos, pouco sustentada nas famigeradas actas e gravações que ainda por cima foram subscritas por pessoas que já tinham dado provas de inconfiáveis.
Podemos considerar que os sindicatos argumentem que foi o possível. Mas foi estrategicamente insuficiente que não se tivesse colocado em cima da mesa negocial os cortes a eito de 2012. Os aumentos no número de alunos por turma e nos horários de professores, a revisão curricular e os mega-agrupamentos acentuam, todos os anos, os estragos brutais.
É evidente que é fundamental continuar a combater a mobilidade especial e a eufemística requalificação que até se quer aplicar a professores com mais de trinta anos de serviço e cinquenta e cinco anos de idade. É de loucos, realmente. A luta em defesa da escola pública é longa e contínua e a união recente e histórica dos professores tem que ser uma garantia.